Quando a gente viaja, uma bela (e gostosa) maneira de fazer uma imersão na cultura local é visitar os mercados públicos. Neles moram os ingredientes típicos, dá para provar comida caseira e a gente encontra quem realmente é da cidade.
Quem é apaixonado pelo Oriente, seus sabores e especiarias precisa visitar o Spice Market, que digamos, é um anexo do gigantesco Grand Bazaar, no coração do distrito histórico de Istambul. A variedade de temperos, doces, pimentas é algo impressionante, sem contar que o lado externo e suas cercanias vira uma grande feira, vendendo também produtos frescos como queijos, peixes e comidas de rua.
Em terras francesas, para ver o parisiense indo às compras, a dica é ter até o Marche des Enfants Rouge – Mercado das Crianças Vermelhas, em francês. Pequenino e charmoso, é perfeito para entender os hábitos de vida de quem mora na Cidade Luz, que habitualmente faz pequenas compras, quase que diárias e que priorizam ingredientes frescos. Uma das poucas alamedas, é dedicada para quem quer comer e beber ali. Fica no alto do bairro do Marais e é o mais antigo da cidade, de 1615. E por sorte ainda não caiu na rota do turismo de massa da cidade.
O moderno Torvehallerne, em Copenhague, na Dinamarca, já chama atenção logo de cara por sua estrutura de ferro e vidro. Mas é lá dentro que o panorama cativa são inúmerosboxes de produtos frescos. Quando por lá não deixe de provar o smørrebrød: pão aberto que leva recheios diversos, sendo o mais famoso deles o de salmão curado com maionese e dill.
Já na vibrante capital espanhola deve conhecer o Mercado de San Miguel. Ele é o ponto de encontro de quem vive em Madri, fica a poucos minutos da tradicional Plaza Mayor, sendo perfeito para todos os momentos do dia. Para compras e um café de manhã, para uma rodada de tapas – o estilo do país de comer em pequenas porções e, claro, para o drinque do fim da tarde.