Normalmente a gente aqui do TRAVELPEDIA já bate na mesma tecla que: não dá para viajar sem seguro viagem. Atualmente então… Com os casos de Covid-19 aumentando a cada semana. Bem como o isolamento social que a doença impôs, um tema ganhou destaque nos últimos meses: a telemedicina. Com o impedimento de sair às ruas para evitar o avanço do contágio, é cada vez maior o número de pessoas que está recorrendo às consultas virtuais para tratar diferentes problemas.
Novidade no Brasil (autorizada pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Ministério da Saúde durante a pandemia), a prática da telemedicina já era adotada em vários outros países e faz parte das opções oferecidas aos clientes da Affinity Seguro Viagem que necessitam de algum auxílio no exterior desde 2019.
“O uso da tecnologia para consultas onde o atendimento presencial não é necessário é uma tendência − e veio para ficar. Um caminho sem volta. Por isso, creio que no mundo pós-pandemia médicos e pacientes vão mesclar essas duas possibilidades e a visita aos consultórios será feita apenas para casos onde não há alternativa”, avalia o diretor geral da Affinity, José Carlos Menezes.
Aliás, é exatamente assim que funciona durante as viagens. Ou seja, a telemedicina serve para que a pessoa converse com o médico e então receba orientações e cuidados primários. “Há muitas situações onde não existe a necessidade de locomoção até um hospital. Quer um exemplo? Grande parte das chamadas na nossa Central envolvem resfriados e problemas gastrointestinais”, ressalta o diretor.
Como funciona
A gerente de Produtos da Affinity, Valéria Pereira, explica como funciona o processo. “O analista que atende a chamada tem a possibilidade de avaliar o tipo de emergência e, neste momento, poderá sugerir a consulta por vídeo. O viajante não é obrigado a aceitar mas, caso ele concorde com a teleconsulta, receberá um link no seu celular ou e-mail em aproximadamente 10 minutos, e estará em contato com o médico que fará o diagnóstico”, esclarece a executiva.
Nesta consulta, se necessário, o médico poderá prescrever medicamentos simples e, dependendo da região onde o passageiro esteja, enviar a receita diretamente para uma farmácia credenciada na rede da Affinity. “Tivemos casos em que o passageiro já tinha ido presencialmente à clínica e precisava apenas da leitura dos resultados dos exames. E o atendimento a distância resolveu rapidamente a situação. Hoje, devido a pandemia, podemos afirmar que 60% dos casos simples já são resolvidos através da telemedicina, com grande satisfação do viajante. Os outros 40% mais conservadores ainda solicitam a visita presencial do médico”, conta a gerente.
Ela salienta a importância de agentes e corretores orientarem os passageiros sobre a telemedicina na hora da contratação do seguro. “Esclarecer as dúvidas e explicar todas as possibilidade de atendimento caso um imprevisto ocorra durante a viagem é essencial. No passado, isso tudo era algo visto com estranheza pelos viajantes, mas diante da nova realidade passará a ser encarado como habitual”, finaliza.
Vantagens:
- Comodidade para os viajantes em qualquer lugar do mundo;
- Diminuição da distância entre profissionais de saúde e pacientes;
- Atendimento mais rápido, sem locomoção aos hospitais e clínicas;
- Agilidade no início do tratamento;
- Recebimento de relatório médico após o atendimento.