As companhias aéreas Air France e KLM solicitarão que seus passageiros usem máscaras durante as viagens – a bordo e durante o embarque – a partir do próximo dia 11 de maio. Assim, a medida se aplica não somente aos voos saindo da França e da Holanda, bem como também dos demais países para onde as empresas seguem operando. No Brasil, as operações semanais para Paris e Amsterdã, partindo do Rio de Janeiro e São Paulo, seguem normais.
Portanto, os clientes serão notificados da medida por todos os canais de comunicação (e-mail, SMS, websites, pré-viagem e check-in online) antes da partida do voo e serão solicitados a garantir que possuam uma ou mais máscaras para a viagem.
Além disso, desde o início do surto de Covid-19, o Grupo Air France-KLM introduziu muitas medidas em torno de triagem e higiene para proteger clientes e funcionários das companhias, a bordo e nos aeroportos.
As políticas implementadas são baseadas em diretrizes nacionais (francesas e holandesas) e internacionais (OMS, IATA) e estão em conformidade com as leis e regulamentos internacionais. Ademais, em situações em que o distanciamento social não pode ser garantido, o uso de máscaras será recomendado ou tornado obrigatório. Aliás, alguns destinos já exigem que máscaras sejam usadas a bordo de voos.
Medidas já adotada Air France e seus parceiros
- O uso obrigatório de máscaras para todos os membros da tripulação e agentes de solo em contato com os clientes;
- A modificação dos canais do atendimento em terra, com a implementação do distanciamento físico ao longo da jornada do cliente no aeroporto, bem como a instalação de telas de proteção de acrílico nos aeroportos sempre que possível;
- A implementação do distanciamento físico a bordo, sempre que possível. Mas, na maioria dos voos, os fatores atuais de baixa ocupação possibilitam separar os clientes conforme necessário. Nos casos em que isso não for possível, exigir que todos os passageiros e tripulantes usem máscaras garante proteção adequada à saúde;
- O reforço dos procedimentos diários de limpeza de aeronaves, com a desinfecção de todas as superfícies em contato com clientes, como apoios de braços, mesas e telas;
- A introdução de um procedimento específico para as aeronaves de desinfecção periódicas por pulverização de um produto virucida aprovado, válido por 10 dias;
- Finalmente, a adaptação do serviço de bordo para limitar a interação entre clientes e membros da tripulação. Em voos domésticos e voos curtos na Europa, os serviços de refeições e bebidas foram suspensos. Todavia, em voos de longa distância, o serviço de cabine é limitado e a preferência é dada aos produtos embalados individualmente.
Ar renovado a cada três minutos
Além do uso de máscaras, o ar na cabine é renovado a cada três minutos. O sistema de reciclagem de ar a bordo de aeronaves da Air France e da KLM está equipado com filtros “High Efficiency Particulate Air”’ ou HEPA, idênticos aos usados nas salas de operações de hospitais. Ou seja, esses filtros extraem mais de 99,99% dos menores vírus, incluindo aqueles com tamanho não superior a 0,01 micrômetros. Assim, garantem que o ar da cabine esteja em conformidade com os padrões de qualidade. Dessa maneira, os vírus do tipo coronavírus, variando em tamanho de 0,08 a 0,16 micrômetros, são filtrados pelos HEPA.
Em vista da natureza mutável dos regulamentos e da legislação, até segunda ordem as máscaras faciais permanecerão obrigatórias até 31 de agosto de 2020 em voos da KLM.
Air France-KLM continua operando entre o Brasil e a Europa
A atual crise do Covid-19 forçou a Air France-KLM a reduzir a programação de voos global em até 95%. Em circunstâncias tão excepcionais como a que estamos vivendo, e apesar do impacto econômico causado por essa crise, a companhias seguem operando rotas estratégicas pelo mundo, entre elas as da Air France, de Paris ao Rio de Janeiro (uma vez por semana) e São Paulo (três vezes por semana), e da KLM, de Amsterdã para São Paulo (dois voos semanais).
Os objetivos principais são a repatriação de cidadãos e o transporte de cargas essenciais. As companhias seguem trabalhando com as autoridades para adaptar sua programação de voos em tempo real, em um cenário de evolução rápida.
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