Afinal de contas, estamos falando de um lugar de rica cultura, farta gastronomia, paisagens de tirar o fôlego, castelos dignos de contos de fadas, metrópoles cosmopolitas e um povo cordial. Sim, esqueça aquela imagem de que os alemães são frios. Que nada! Sabem se divertir tão bem quanto nós. Não acredita? Só se lembrar que estamos falando da terra da Oktoberfest. E está aí algo que não falta por lá, eventos e festivais. O país é marcado por inúmeras festas tradicionais. Há sempre algo rolando. E agora, com a proximidade das festas de final de ano, há 5 mil mercados natalinos espalhados pelos 16 estados da Alemanha.
Bom saber!
Pátria de grandes poetas e músicos famosos, nomes como Goethe, Bach e Beethoven comprovam a longa tradição de uma vida cultural de altíssimo nível. Existem cerca de 300 teatros e 130 orquestras profissionais, 630 museus de arte com acervos de importância internacional. E mais de 25 mil bibliotecas por todo o território alemão.
Já que tocamos neste assunto, vale lembrar que por conta de sua localização central, a Alemanha compartilha fronteiras com mais países europeus que qualquer outro destino no continente. Seus vizinhos são a Dinamarca, Polônia, República Tcheca, Áustria, Suíça, França, Luxemburgo, Bélgica e os Países Baixos. Tá bom pra você?
Mas voltando ao destino em si, não é só a agenda ativa que chama atenção, mas seus muitos outros atrativos: mais de 150 castelos, 16 parques nacionais, 104 naturais, 15 reservas de biosfera e mais de 400 zoológicos. Fora aqueles lugares que mais parecem cenário de filme de tão incrível. Por isso, o ideal, quando na Alemanha, é aproveitar sem pressa e não apenas focando nas grandes cidades. Há, por exemplo, mais de 150 rotas temáticas que valem muito a pena desbravar.
E, claro, temos a gastronomia, que varia de acordo com a região. A carne de porco, bovina e de aves são as principais variedades, sendo a suína a mais consumida. Assim como batatas e salsichas. Ah, e pães, muitos por sinal, há mais de 300 tipos! Bem como mais de 1.500 tipos de wursts (salsichas) e 5 mil tipos de cervejas produzidas por mais de 1.300 cervejarias. Mas não é só de comida típica que vive a Alemanha não. O país está em segundo lugar no ranking de destinos da Europa com mais restaurantes Michelin, tendo atualmente 292!
Mais e mais brasileiros
Desde as celebrações da Copa do Mundo de 2006, a percepção interna e externa da imagem nacional da Alemanha mudou. Em pesquisas mundiais conduzidas anualmente o país tornou-se significativamente e repetitivamente mais bem colocado após a competição. E aqui entre nós, não é em vão. E não falo isso como uma apaixonada pelo destino, mas por tudo que acabo de falar e muito mais que o país tem a oferecer, mas que só indo mesmo para comprovar.
Em números, só de pernoites de brasileiros – entre 2009 e 2015 –, o crescimento foi de 139%. Depois em 2016 com a crise os índices não foram tão expressivos, contudo este ano, a diretora do DZT – Centro de Turismo Alemão para o mercado nacional, Margaret Grantham destaca que, só em junho, a presença de turistas brasileiros em solo germânico foi ampliada em 8,9% em relação a 2016.
A Alemanha registrou, de janeiro a junho de 2017, cerca de 15 milhões de pernoites de estrangeiros, o que equivale a um aumento real de 1,8% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Disso, o Brasil, sozinho, apresentou crescimento de 12% (343.097 pernoites) nos primeiros seis meses do ano. Outros dados indicam que 53% são repetentes (já estiveram no país e retornaram) e curiosamente, em 2016, os brasileiros viajaram para a Alemanha mais no inverno europeu do que no verão – nos meses quentes, foram 43% e, no inverno, 57%.
O destino, com atrações para todos os segmentos de público, possui uma infraestrutura turística excelente com incomparável relação custo x benefício se comparada a outros países europeus. Entre as cidades mais visitadas por brasileiros, a capital Berlim segue sendo a principal e cresceu 12% de janeiro a junho, com 104.225 pernoites. Mas Rothenburg ob der Tauber registrou, no primeiro semestre de 2017, um crescimento de 36%, mantendo o Brasil nos top 10 países que mais a visitam.
Já as chamadas Magic Cities cresceram 11,7% no primeiro semestre, alcançando 135 mil pernoites de brasileiros, o que representa 40% da preferência dos brasileiros em relação a todo o país. Entre as cidades que integram a aliança Magic Cities, Margaret cita dois exemplos desse crescimento: Munique teve aumento de 8,1% de brasileiros entre janeiro a junho de 2017 (com 54 mil pernoites), enquanto Frankfurt detectou elevação de 12% (30 mil pernoites).