Manutenção para pegar estrada no carnaval pode custar até 20% mais que o aluguel de carro. Levantamento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), com apoio da Mundo Automotivo (DMS Automotive), cinco diárias de locação de um veículo popular ficam, via de regra, mais em conta do que a soma dos gastos de manutenção necessários para viajar com segurança.
A economia, em favor de quem vai viajar com carro alugado no carnaval, ou demais feriados prolongados ao longo do ano, pode chegar a 20%, mesmo sem incluir trocas de pneus e/ou de bateria.
Os preços médios levados em conta no levantamento foram:
- Troca de óleo – R$ 100 a R$ 170;
- Filtros de óleo, de combustível e de ar – R$ 75 a R$ 115;
- Fluido de freio – R$ 65 a R$ 135);
- Pastilhas do freio – R$ 90 a R$ 130;
- Palhetas – R$ 115 a R$ 180;
- Lâmpadas de farol – R$ 30 a R$ 70 (cada uma);
- Alinhamento e balanceamento – R$ 170 a R$ 180 (serviço que inclui rodizio dos pneus).
A maioria desses itens implica na segurança da viagem e, se negligenciados, fazem crescer os riscos de acidentes e de prejuízos.
“O certo é que a preparação de um veículo para pegar a estrada certamente envolverá algum gasto extra que o proprietário precisa levar em consideração. Já no caso da locação, os carros são entregues 100% revisados, num ótimo custo-benefício”, explica o presidente da ABLA, Marco Aurélio Nazaré.
Aluguel de carro x gastos com manutenção
Assim, caso o conjunto dos principais gastos com manutenção preventiva e corretiva sejam necessários, a conta chegaria a aproximadamente R$ 980. Ou seja, ultrapassando em até 20% a média dos pacotes de locação para 5 dias de Carnaval com um carro básico, por exemplo.
E se houver, também, a necessidade de troca dos pneus ou mesmo da bateria, a diferença em favor da locação sobe substancialmente. Conforme o levantamento da DMS Automotive, quatro pneus aro 15 custam entre R$ 1.840 e R$ 2.280; e, com a troca de bateria, o gasto médio fica entre R$ 470 e R$ 530.
De acordo com estatísticas da ABLA, o turismo de lazer é responsável pela demanda de aproximadamente 32% da frota total das locadoras no Brasil. Trata-se do aluguel de curto prazo, feito em média para uma ou duas semanas e que é mais utilizado nas regiões turísticas de norte a sul do País.