Os animais exóticos conquistam o coração daqueles que querem ter um bichinho. Além disso, está cada vez mais comum encontrar um roedor, pássaro ou peixe no assento ao lado na aeronave.
Nenhum tutor gosta de deixar seu animal de estimação sozinho. Por isso, o hábito de viajar com o pet vem se tornando cada vez mais comum. Apesar dos gatos e cachorros serem a maioria entre os que viajam de avião no Brasil, outros bichinhos – animais exóticos – considerados curiosos também podem embarcar.
Quando falamos de animais exóticos, ao contrário do que muitos pensam, não estamos falando de bichos que possuem um grande porte ou características chamativas. Animais exóticos podem ser pássaros, peixes e, até mesmo, pequenos roedores. Eles são conhecidos assim por não serem encontrados em determinada região demográfica e sua presença em lugares fora do seu habitat natural ocorre por interferência humana.
Lista de exigências
“Esses bichinhos necessitam de cuidados especiais, principalmente na hora de viajar. É necessário seguir à risca uma pequena lista de exigências para garantir o sucesso do passeio e evitar dores de cabeça”, comenta Daiane Sarmento, co-fundadora da Embarpet, empresa especializada no transporte de animais, já ajudou diversos animais exóticos, como hamsters, chinchilas, porquinhos da índia, coelhos, entre outros, a viajarem junto com os seus tutores.
Na hora de transportar animais exóticos, é necessário que o pet passe primeiro por uma consulta com um médico veterinário que deverá emitir um atestado de saúde. Além disso, o tutor também precisa solicitar uma autorização para o transporte no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com estes papéis em mãos, em casos de viagens nacionais é possível emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) no IDAF. Bem como o CVI (Certificado Veterinário Internacional) para voos internacionais.
Viagens internacionais
Para viagens internacionais, é importante lembrar que cada país possui uma legislação específica que estabelece a documentação necessária para o transporte de animais. Ela deve ser apresentada para a empresa transportadora, no ato do despacho do pet. Além disso, é importante consultar e obter todos os dados sobre os documentos e exigências junto ao consulado do país de destino e a companhia aérea, antes do embarque.
Embora o tutor do animal possa cuidar sozinho de todos os detalhes da viagem e das documentações necessárias para o transporte, existem empresas especializadas em logística que se encarregam desse serviço, o que torna tudo mais simples e descomplicado.
Entre um dos exemplos do serviço prestado pela Embarpet, está o embarque internacional da calopsita “Zelinda”, que partiu de Campinas (SP) para a Suécia. O tutor da ave estava mudando de país e contratou a empresa para cuidar de todo o processo burocrático. Ou seja, a contratação de uma companhia área habilitada para o transporte, os exames exigidos pelo país de destino, implantação da anilha, licença de importação e toda a logística da viagem.
“Além de toda a documentação e orientação prestada ao tutor, também o auxiliamos na compra da caixinha de transporte adequada. Aliás, item indispensável e de extrema importância para o deslocamento da ave. E, alguns dias antes da viagem, a Embarpet também cuidou da adaptação da Zelinda ao compartimento para que ela se sentisse segura com esse novo ambiente”, concluiu a especialista de embarque de pets.
Foto do destaque meramente ilustrativa: Pixabay
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