O Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e a Baía de Guanabara são cenários icônicos do Rio de Janeiro. E atualmente tem a companhia de grandes obras de arte contemporânea na segunda edição do Marina Monumental, na Marina da Glória. Com a curadoria de Marc Pottier e sob o tema central de Arte Móvel, artistas expõem seus trabalhos ao ar livre em total integração com a paisagem carioca e o espaço.
São 18 nomes, entre eles como Amelia Toledo, Gustavo Prado, Marcelo Jacome, Oskar Metsavaht e Raul Mourão, e 12 obras produzidas exclusivamente para o projeto. Além de uma programação de filmes, em parceria com o Festival do Rio, que inclui o clássico O Circo de Calder (1961), de Alexander Calder.
Uma das grandes atrações promete ser a obra “Lamp Beside The Golden Door”, do artista Gustavo Prado, paulistano radicado em Nova York. A torre com milhares de espelhos redondos roubou a cena no festival de Coachella, na Califórnia. A versão brasileira, que é uma espécie de “irmã” da americana, é uma das obras que foram produzidas especialmente para a exposição.
Outro destaque é a obra exclusiva do artista francês Erwan Le Bourdonnec, com 81 metros de dimensão. Inspirado pela vista de seu apartamento na enseada de Botafogo, Erwan criou “Atlas das formas do céu”, uma instalação cromática branca e azul composta por 365 bambus que mostram a evolução dos tons de azul do céu e do mar.
A exposição acontece até 17 de dezembro e tem também uma programação de filmes relacionados ao tema com a co-curadoria da Galeria Superfície, de São Paulo, e do Festival do Rio. Os artistas que estarão na exposição são Amelia Toledo, Anna Helena Cazzani, Carmelo Arden Quin, Coletivo Muda, Eduardo Srur, Erwan le Bourdonnec, Gustavo Prado, Luiz Monken, Marcelo Jacome, Mariana Manhães, Maritza de Orleans e Bragança, Oskar Metsavaht, Paulo Nenflidio, Raul Mourão, Renata Adler, Thiago Toes, Xavier Veilhan, Zoe Dubus
O Marina Monumental é um projeto que tem a produção e coordenação geral de Kátia d’Avillez. Lançado em 2016 reunindo trabalhos de grandes artistas brasileiros, o sucesso do evento foi um dos motivos que levou a ArtRio para a Marina da Glória. Para 2017, o curador optou pelo tema movimento, uma ode aos efeitos visuais da cinética, a seus movimentos físicos e à ilusão de ótica. E o projeto de 2018 já está em andamento com uma homenagem a uma grande personalidade da arte brasileira.