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Brasil tem as passagens domésticas mais baratas do mundo

O Brasil ocupa o primeiro lugar em um ranking global das passagens aéreas domésticas mais baratas, revela a pesquisa “Flight Price Index 2017”. O levantamento, elaborado pela agência online de viagens Kiwi.com, está na segunda edição. Como os voos dentro do país são realizados exclusivamente por companhias aéreas brasileiras, isso corresponde a dizer que nossas empresas praticam atualmente preços que estão entre os mais vantajosos do mundo.

De acordo com a pesquisa, o valor médio pago pelos passageiros em voos domésticos no Brasil é de US$ 3,98 a cada 100 km. Índia, Moldávia, Indonésia, Irã, Malásia, Vietnã, Mongólia, Estados Unidos e França completam a lista dos dez mercados mais econômicos para se viajar internamente. Na outra ponta, na Sérvia, Holanda, Bélgica, Catar e Chile são praticados os valores mais elevados da relação.

“Todos já ouvimos os tais segredos para se encontrar um voo barato: fazer a busca em uma terça-feira, marcar a volta para uma quarta-feira, usar uma janela anônima do navegador. No entanto, centenas de fatores adicionais, incluindo preços do petróleo, turbulências políticas, competição entre as empresas e até mesmo o clima podem ter um impacto enorme no custo do bilhete”, explica o Kiwi.com sobre os fatores que determinam os preços encontrados pelos consumidores.

A pesquisa levou em conta voos de curta distância e de longa distância de 80 dos países e cidades mais visitados do mundo, calculando um custo médio de bilhete por 100 km de viagem, usando custos de voo de alta e baixa temporada para mais de um milhão de viagens. O levante ainda inclui uma divisão clara entre companhias aéreas de baixo custo e serviços completos para chegar a um índice de preço conclusivo para o país.

Na relação geral, ou seja, na média dos preços de viagens domésticas (realizados pelas aéreas brasileiras) e internacionais (realizadas por aéreas brasileiras e estrangeiras), o Brasil ocupa a 48ª colocação (US$ 16,32/100 km), situado entre Egito, Vietnã, Estônia e Alemanha. No mesmo recorte, a Malásia possui os bilhetes mais baratos do mundo, enquanto a Bélgica aparece na ponta oposta.

Em qualquer dos enfoques utilizados, é importante destacar que o Brasil, com dimensões continentais, custos operacionais acima da média internacional e infraestrutura em desenvolvimento, figura entre os maiores mercados globais de aviação.

Foto: Pixabay

 

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