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Budapeste é charmosa e linda até no inverno

Sempre que podemos viajamos para alguns dias de lazer em algum lugar da Europa, independentemente da época do ano. Sim, porque tem muita gente que deixa para viajar apenas no verão. Como vivemos em Dublin, na Irlanda não nos intimidamos com o frio e partimos, em janeiro passado, para as nossas férias de inverno. A ideia era curtir a neve e aprender um pouco mais sobre cultura do Leste Europeu. Ao contrário do que muitos dizem por aí, viajar para essa região não é tão barato. Na verdade, alguns países e cidades sim, outros nem tanto.

Viajamos por três países: Polônia, Hungria e República Tcheca − em nove dias, três em cada um. Nesse post vamos falar apenas da nossa experiência em Budapeste, na Hungria. Fomos de ônibus de Cracóvia, no sul polonês, em uma viagem noturna com duração de aproximadamente 7 a 8 horas. Às 5 da manhã já estávamos na bela capital húngara. Tivemos que aguardar o início do funcionamento do metrô para irmos ao centro da cidade. Nada diferente de São Paulo, de onde somos.

Ficamos hospedados no Maverick Hostel, local que super indicamos. Atendimento cordial e preço justo. Este hostel tem quartos privados, uma característica que nem todos oferecem. A localização é ótima, em Peste, a porção oriental da cidade. Peste abrange cerca de dois terços do território budapestino e é separada de Buda pelo Rio Danúbio.

A partir do nosso hostel, à pé, conhecemos praticamente quase tudo entre as atrações turísticas mais importantes, bonitas e famosas em Budapeste. O centro histórico, pontes, monumentos, o Castelo de Buda, o Parlamento húngaro, a Praça dos Heróis e a Avenida Andrássy.

A cidade é muito bonita. Os monumentos e construções públicas são impressionantes. As margens do Danúbio são lindas e as piscinas térmicas são uma atração à parte. Há piscinas com águas terapêuticas e spas em um mesmo complexo. Como o Széchenyi Thermal Bath, por exemplo. Vale muito à pena!

Depois de tanto andar fomos conhecer os famosos pubs húngaros “em ruínas” que têm uma atmosfera ótima, principalmente o Szimpla. Os prédios de vários pubs da cidade têm a aparência de abandonados e sombrios. Mas é só o visual externo. No interior, eles são reformados e bem modernos. Há pouco mais de uma década, antigas fábricas e armazéns em ruínas forma transformados em sofisticados bares e badaladas casas noturnas.

Também nos impressionamos com a gastronomia da Hungria. Apesar de usarem páprica em quase tudo, a culinária local tem um sabor único e delicioso. Nos sentimos no Mercadão da capital paulista andando e provando comidas no mercado municipal de Budapeste, o Great Market Hall (Nagycsarnok em húngaro). Uma dica: não deixe de provar o Goulash, principal prato típico do país. Esse ensopadão é preparado com carne, batata, cenoura e, adivinhe, páprica. O sabor é muito bom! Os húngaros também consomem muitas sopas, de todos os tipos, além de pratos à base de carne de caça – como o javali – e salames de todos os tipos.

Conhecer Budapeste foi muito interessante, mesmo no alto inverno. Queríamos ficar mais um ou dois dias, mas, infelizmente, não foi possível. Saímos com saudades e tristes por não ter andado mais e conhecido outros locais da cidade. E se foi muito bom no inverno, imagem no verão. Pretendemos voltar um dia para reencontrar e reviver as emoções de Budapeste.

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