Com o intuito de melhorar a experiência de viagem de integrantes da comunidade LGBTQIA+, a Buser reuniu seu time de tecnologia e inovou mais uma vez. A startup criou dentro do seu aplicativo um campo onde o viajante que não se identifica com o nome de nascimento utilize o seu nome social.
O processo é simples, bastando aos viajantes escolher a sua viagem e ao chegar na tela de cadastro informar o nome social e o nome do documento. Após o preenchimento de ambos, o sistema utiliza o nome social nas listas de identificação, atendimento do suporte e nome chamado pelo motorista.
O objetivo da medida é evitar constrangimentos e embaraços desnecessários que podem ser gerados aos passageiros, caso haja incompatibilidade entre a imagem corporal representada pelo gênero que o indivíduo se identifica e o nome registrado em seus documentos. A Buser ressalta a importância do uso do nome nas relações sociais, pois, junto com a aparência, é a primeira coisa que apresenta e identifica as pessoas.
Segundo a plataforma, a quantidade de viajantes que não se identificam com o seu nome de nascimento está crescendo, conforme a empresa vem ampliando as suas rotas. Assim surgiu o projeto de disponibilizar o preenchimento do nome social, o que impactou em mudanças dentro de todo o sistema da empresa.
A proposta da startup é se tornar cada vez mais diversa, atendendo todos os seus passageiros com respeito e da melhor maneira possível, independente da sua definição de gênero, nome, cor, raça, ou quaisquer outras diferenciações. Por isso, a empresa investe em treinamento aos motoristas parceiros e lançou em 2020 seu modelo de plotagem inspirado na bandeira da comunidade LGBTQIA+. Hoje existem 3 ônibus adesivados nesse padrão, rodando pelas principais regiões do país.