Oi pessoal! Feliz Ano Novo!
Que esse ano traga muitas viagens, aventuras e sucesso para todos nós!
Estou de volta das férias e já vou dizendo: tenho muitas novidades e relatos para vocês! Espero que gostem. Me aguardem! 😉
“Putz, Gi, como você fez? O que você sentiu? Sobreviveu? Eu não aguentaria… Como você saiu? Quantas camadas de roupa você está?”
Foram tantas mensagens de amigos com essas perguntas que decidi escrever como foi minha experiência, já que foi meu primeiro Ano Novo em um frio extremo como esse.
Na quarta-feira passada, saí de Montreal e fui para Toronto. Fiz um roteiro que envolvia muitos passeios externos. Eis aí o primeiro grande erro! Por conta do frio, algumas atrações estavam fechadas e outras nós (eu e minha família) desistimos de ir por conta das baixas temperaturas. Resultado: adoramos a cidade, mas faltou andar muito por lá. Por morar no país tenho a chance de voltar, mas meus pais não irão tão cedo. Portanto, não recomendo ir nessa época do ano, se é a sua primeira vez no Canadá.
Em 2009, passei o Réveillon em Nova York e fazia 2 graus. Minha família e eu ficamos 7 horas de pé na Times Square. Sim, 7 horas de pé para ver os fogos e a famosa bola iluminada. Não valeu a pena, mas isso é história para outro post… Enfim, nesta virada, no Canadá, a gente foi jantar em um restaurante perto do St. Lawrence Market, deixamos o carro por lá e andamos até a Nathan’s Philippe Square, de onde os fogos de artificio saem dos prédios, atrás do letreiro colorido escrito Toronto.
Apesar de sabermos que não se pode consumir álcool nas ruas, demos o famoso jeitinho brasileiro e colocamos uma garrafa de champanhe em uma sacola e levamos copos plásticos. E deu certo, brindamos à meia noite. Chegamos na praça 23h30 e ela estava relativamente vazia. Até que, 5 minutos antes da virada encheu. O motivo? A sensação térmica era de 30 graus negativos! Ficamos dançando para aguentar o frio até meia noite. Os fogos foram muito bonitos, com música e o pessoal super agitado. Após os fogos, a música acabou rapidamente e as pessoas começaram a esvaziar o local.
O percurso da praça até o carro era de 20 minutos, mas foi o tempo mais longo da minha vida. Não sentia mais meu rosto, minhas pernas, mãos e pés. A sensação era horrível. Sem exagero, demorei 2 horas pra sentir os membros novamente. Calma, não era nível perigoso, mas eu estava gelada e com dor. No total, foram 40 minutos ao ar livre com essa sensação térmica. Não há quem resista feliz!
Resumo da ópera: amei o Ano Novo em Toronto, mas não demos sorte com o tempo e estava muito frio, impedindo a gente de curtir melhor as atrações e a noite da virada.
E o Réveillon de vocês, como foi?
Nos vemos na terça que vem!
See you soon!
Bisous,