Seja a passeio ou a trabalho, quem viaja para outros países pode sofrer com a fadiga causada pela repentina mudança de fuso horário, o chamado jet lag. Além disso, passar horas em um espaço apertado dentro do avião pode não ser nada confortável.
A Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, explica que esse desconforto é causado porque o relógio biológico fica desorientado quando os horários regulares de comer e dormir e a sequência habitual do dia e da noite são alterados. “Neste caso, adequar o sono e a alimentação são as principais medidas a serem tomadas. A diferença pode causar mal-estar, ansiedade, dor de cabeça, fadiga, insônia, sonolência e desordens estomacais”, explica.
De acordo com a especialista, para algumas pessoas, a diferença de fuso horário de 2 ou 3 horas é suficiente para sentir o cansaço da viagem, outras, precisam de uma mudança de mais de 6 horas. Mas em geral, acima de 3 horas o jet-lag já é sentido.
A cada hora de diferença o organismo precisa de cerca de 1 dia para se acostumar. Se a viagem for de curta duração, o melhor é tentar manter os horários de dormir e comer os mais próximos possíveis da rotina normal, para não estranhar na volta. Já no caso de viagens mais longas, o ideal é tentar se habituar ao horário do destino alguns dias antes de embarcar.
Para facilitar a adaptação e amenizar os efeitos, a especialista dá algumas dicas. “Durante o voo, tente dormir bem, para não chegar muito cansado ao destino. Para evitar inchaço nas pernas e pés, tente levantar e caminhar com regularidade ou, mesmo sentado, movimente a panturrilha e faça exercícios de rotação com os pés”, orienta.
A especialista também aconselha a se levar o próprio travesseiro para a viagem, pois ele é o adequado para o seu biótipo e postura. “Procure aproveitar a luz do dia para acostumar o relógio biológico ao novo ambiente, mas na hora de dormir mantenha o quarto escuro e bem arejado e tente descansar a mesma quantidade de horas que em dias normais”, finaliza a consultora da Duoflex.