Quando em Oslo, sobram boas opções de passeios, para os mais variados perfis de viajantes. A maior metrópole da Noruega chama atenção por sua arquitetura arrojada, grande quantidade de atrações e tranquilidade de um vilarejo. Aos aficionados por cultura aqui vão algumas dicas:
Tome como ponto de partida a Karl Johans Gate, a avenida principal. Projetada por Hans Linstow, arquiteto que planejou o Palácio Real, a via cercada de edificações históricas é uma espécie de Champs-Élysées de Oslo. Por ali, além da morada oficial da realeza e diversas esculturas, está a Radhuset (sede da prefeitura), o Museu Histórico; a Galeria Nacional de Arte; o Teatro Nacional, a Universidade de Oslo e o fascinante Centro Nobel para a Paz.
Boa parte dos cerca de 50 museus da cidade ficam nessa região, e entre aqueles que valem a visita estão o Museu Histórico, que abrange 9 mil anos de história, passando por épocas importantes, como o período Viking e a Idade Média. De terça a domingo das 10h às 17h (15 de maio a 14 de setembro) e das 11h às 16h (15 de setembro a 14 de maio). Ingresso: NOK 80 (gratuito para menores de 18 anos) – também garante acesso ao Museu de Embarcações Viking.
Bem como o de História Natural que engloba os museus Zoológico e Geológico e está dentro do Jardim Botânico, com 7.500 espécies de plantas. Terça a domingo, das 11h às 16h. Ingresso: NOK 50 (NOK 25 para crianças entre 4 e 16 anos). O Jardim Botânico funciona diariamente, das 7h às 21h e a entrada é gratuita.
Já o Museu Nacional mantém e preserva a mais extensa coleção de arte da Noruega, combinando exposições do de Arte Contemporânea, o de Artes Decorativas, o Nacional de Arquitetura e a Galeria Nacional de Arte. E por falar na galeria, nela se encontra a maior coletânea pública de pinturas, desenhos e esculturas do país. Grande parte é anterior a 1950, e entre as estrelas do acervo está a mais célebre das quatro versões de O Grito de Edvard Munch. De terça, quarta e sexta das 10h às 18h; quinta das 10h às 19h; sábado e domingo das 11h às 17h. Ingresso: NOK 100 (gratuito as quintas).
Outra variação pode ser vista no atual Museu Munch – de segunda a domingo a partir das 10h (exceto as terças, quando não abre) com entrada a NOK 100 (gratuito para menores de 18 anos e para quem tem o Oslo Pass) -, enquanto que as demais são de coleções privadas. E por falar no pintor norueguês, as 17 mil obras deixadas para a cidade farão parte de um novo espaço em sua homenagem, com previsão de abertura em 2019 na zona portuária de Bjørvika.
A área, que compreende os arredores do píer e outrora foi uma zona industrial ocupada por linhas de trem e contêineres, está sendo toda revitalizada com o intuito de se transformar em um enorme centro cultural e gastronômico. Por ali chama atenção a Opera House. O edifício de mármore Carrara branco e vidro apresenta uma arquitetura premiada além de apresentações e performances de nível internacional. Aberta ao público é a única no planeta onde se pode caminhar por seu telhado. A inclinação tornou-se um ponto de encontro entre os visitantes. Ainda na região, a Fortaleza de Akershus, do século 13, garante uma excelente vista sobre o porto. Funciona diariamente, das 7 às 21h e a entrada é gratuita.
Como cultura nunca é demais, não deixe de visitar o Museu de Embarcações Viking, na península de Bygdøy. O espaço é bem compacto, mal dá para crer que guarda dois dos barcos mais bem preservados da história desses guerreiros do mar. Em exposição também estão ferramentas, trenós, uma carroça e esculturas em madeira. Bem como o Museu Fram, nome em referência ao mais famoso navio de exploração polar. Os visitantes podem subir a bordo e ver como alguns exploradores viveram nos lugares mais frios da Terra mais de 100 anos atrás. Diariamente, de maio a setembro das 9h às 18h e outubro a abril das 10h às 16h. Ingresso: NOK 80 (gratuito para menores de 18 anos) – com acesso ao Museu Histórico.
Fotos: divulgação e Creative Commons