Por sua importância na gastronomia e cultura, o pão de queijo ganhou um dia comemorativo: 17 de agosto. E é uma homenagem merecida, já que a saborosa iguaria faz parte do dia a dia dos brasileiros, ganhou o mundo e conquistou novos paladares. Dá vontade de comer todo dia.
Sua história nos leva para as cozinhas das Minas Gerais do século 18. O cheirinho de quando está assando dá água na boca. E a primeira mordida comprova que toda a expectativa foi correspondida. Combina com tudo e vai bem em qualquer ocasião.
Apesar da origem mineira, é encontrado em todos os cantos. Para quem mora fora do país, tem gostinho de saudade. Para os estrangeiros, que nunca haviam experimentado, surpreende.
História do Pão de Queijo
Mas essa não é a única versão. Existem relatos de que, como só no século 20 o trigo passou a ser cultivado em larga escala no Brasil, o derivado da mandioca (no caso, o polvilho), herança indígena, foi a opção encontrada.
Independentemente de onde tenha surgido, o que ninguém discorda é que a mistura de queijo, polvilho, leite, ovos, sal e manteiga, tornou-se um hábito de consumo irresistível. Além de dar origem a um produto inovador e muito saboroso.
Atualmente, a indústria mineira produz 1,8 mil toneladas de pão de queijo por mês – o que corresponde a mais de 50 milhões de bolinhas – e já exporta para 16 países: Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes, Japão, Guatemala, El Salvador, Panamá, Costa Rica, Colômbia, China, Paraguai.