“Quando se é barista, é necessário conhecer métodos de torra, formas de servir, harmonizações com alimentos. Já o sommelier deve entender disso e ainda de toda cadeia produtiva, da colheita a torrefação, dos grãos a xícara. É o especialista dos especialistas”, explica o especialista em cafés da Nespresso no Brasil, Edison Carlos Jr.
Uma das principais habilidades desse profissional é desenvolver uma capacidade sensorial capaz de identificar diferentes perfis aromáticos e de sabor. “Só assim é possível valorizar o que cada café tem de melhor para oferecer”, conta o especialista.
Com o mercado de cafés especiais em franca expansão no Brasil, as oportunidades de trabalho incluem posições estratégicas na indústria de alimentos ou serviços de consultoria para bares, restaurante e, claro, cafeterias.
“Quando o barista se torna um sommelier, ele deve entregar todo um conteúdo de café, atendendo com isso aos anseios de pessoas mais exigentes e ávidas em conhecer novas formas de degustar a bebida e, na outra ponta, da indústria em subir o patamar de seus produtos”, afirma Edison Carlos Jr.
As dicas para quem deseja ingressar na profissão ou aos baristas que desejam atuar na indústria ou até mesmo elevar o patamar de serviço ofertado pelas cafeterias, é buscar cursos em instituições idôneas e renomadas. As mais conhecidas são Sindicato do Café; Museu do Café; Senac e Academia do Café. “A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), de tempos em tempos, oferece cursos livres. Vale dar uma olhada sempre que possível”, diz o especialista.
Espresso em casa
As cápsulas que armazenam o café são feitas de alumínio, são 100% recicláveis e protegem o frescor do café até sua extração, garantindo a qualidade. Além do espresso, os brasileiros consomem especialmente café coado, o mais popular, e arriscam receitas mais complexas como drinques (sem álcool) com café, misturado a sucos e até água tônica.
E você, como gosta do seu café de todo dia?