Destinos
É comum que o turista que debuta na Europa queira abraçar o continente todo de uma só vez. Ou seja, passando pelo maior número possível de países. No entanto, viajar assim pode ser extremamente cansativo e sair mais caro. Sendo assim, o ideal é eleger algumas capitais como base e fazer passeios de um dia a partir delas.
Por exemplo, saindo de Bruxelas, capital da Bélgica, o turista pode viajar para a badalada Amsterdã (Holanda) ou Luxemburgo em algumas horas. Também estará muito perto da romântica Bruges, pequena e bela cidade da Bélgica. Outra opção é se hospedar na econômica Bratislava, capital da Eslováquia, e usá-la como base para conhecer Viena e Graz na Áustria, bem como Budapeste, na Hungria.
Temperaturas e temporadas
Seja inverno ou verão, as temperaturas na Europa podem atingir extremos. Viajar entre dezembro e fevereiro para a região dos Alpes, Polônia ou os países bálticos, por exemplo, pode significar temperaturas muito abaixo de zero.
Já durante o verão, as máximas passam facilmente dos 40 graus na França, Itália e na península ibérica. Em julho e agosto, as principais atrações do continente ficam apinhadas de turistas. Ou seja, locomover-se pode ser uma grande dor de cabeça. Sem falar que os preços vão às alturas!
A melhor época para conhecer a Europa é sem dúvidas na primavera ou no outono. Se o destino incluir capitais mais turísticas, como Paris (França), Praga (República Tcheca) e Amsterdã (Holanda), no entanto, a movimentação de turistas é intensa o ano todo. Reservar hotéis e entradas antes de comprar passagens aéreas é sempre recomendável.
Passagens aéreas
Planejar a viagem e comprar as passagens aéreas com antecedência é a melhor pedida para economizar. O voo de ida e volta para a Europa corresponde a uma parcela significativa do orçamento. Logo, conseguir bons preços é fundamental. No site e app da MaxMilhas é possível encontrar descontos ao longo de todo o ano.
Para se locomover dentro da Europa, os aviões podem ser a forma mais barata. Já que a presença de companhias aéreas de baixo custo jogam os preços lá embaixo. É possível encontrar passagens baratíssimas de Bruxelas (Bélgica) para Berlim (Alemanha), por exemplo. No entanto, é preciso estar atento às taxas para despacho de bagagem. Que, ironicamente, às vezes custam até mais do que o próprio voo. Bem como é crucial pensar na distância dos aeroportos aos centros das cidades.
Moeda
A maior parte dos países da Europa Ocidental adotou o Euro como moeda. Dessa forma, o turista pode viajar para a França, Espanha, Itália e Alemanha, dentre muitos outros destinos, apenas com euros no bolso. Já se quiser passar pelo Reino Unido, Hungria, República Tcheca e pela maioria dos países escandinavos, será necessário adquirir as moedas locais.
Outra opção é usar cartões de débito e de crédito, mas, nestes casos, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é mais alto, chegando a 6,38%. Além disso, os bancos normalmente cobram taxas de saque. Se o turista comprar moeda estrangeira ainda no Brasil, o IOF será de apenas 1,1%. Ou seja, é mais barato viajar com dinheiro em espécie, apesar de mais arriscado.
Documentação e visto
Brasileiros não precisam de visto para viajar por até 90 dias pelos países signatários do Tratado de Schengen. O passaporte do viajante deve ter validade de no mínimo seis meses. Assim sendo, será possível se deslocar de um país signatário para o outro sem precisar apresentar passaporte ou passar por controles fronteiriços. Em viagens de ônibus, oficiais podem requerer identificação de todos os passageiros.
Mesmo que não sejam signatário do acordo, quase todos os demais países europeus também não exigem vistos de brasileiros. Como o Reino Unido, por exemplo. No entanto, pode ser submetido a uma entrevista com um oficial da imigração. Documentos adicionais, como passagem de volta e reservas de hotéis, bem como comprovante de vacinação e seguro viagem poderão ser exigidos.
Aliás, quanto a este último vale ressaltar que, o tratado tem como uma de suas obrigatoriedades previstas um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil euros (ou o equivalente em Dólar) para acidentes, enfermidades e repatriação. Esse seguro também é comumente conhecido como Seguro Schengen.
Para conferir quais países não exigem visto e vacinas para brasileiros, clique aqui.