Ah, o vinho! Segundo o especialista, escritor e padre italiano Giancarlo Bossi em seu livro “Teoria e prática da degustação dos vinhos”, um vinho pode ter corpo ligeiro, magro, e bom corpo, massudo e encorpado. Já o enólogo e pesquisador francês Émile Peynauld, se refere em sua obra “Gosto do Vinho”, que a densidade do corpo do vinho pode ser usado da seguinte forma: esquelético, magro, bastante encorpado, muito encorpado e pesado.
Falar em corpo de vinho é falar da sensação de maior ou menor densidade que o vinho traz a boca. É a sensação de peso e viscosidade, sendo uma combinação dos efeitos do teor alcoólico, taninos, açucares e composto de sabor extraídos das peles da uva. A Eniwine mostra, de forma objetiva, as três diferenças. Confira!
Corpo leve » O vinho leve ou ligeiro é um com intensos aromas de frutas vermelhas, pouco tanino, pouca acidez, baixo teor alcoólico e sem persistência final em boca. Costuma ser um vinho jovem e fresco.
Corpo médio » O médio ou de bom corpo é versátil. Ou seja, ideal para harmonizações enogastronômicas. Já que é um vinho “coringa”. É possível sentir seu volume, textura, equilíbrio e complexidade. Traz mais riqueza de aromas e persistência no paladar.
Encorpado » É nitidamente denso. Bem como intenso e persistente na cor, aromas e paladar. Cabernet Sauvignon, Tannat, Nebbiolo, Sangiovese, Malbec, Cabernet Franc e Mourvèdre são algumas das variedades que costumam resultar em vinhos encorpados. Alguns são tão encorpados e potentes que poderiam ser mastigados. Aliás, vale ressaltar que são vinhos que estão sempre acompanhados de pratos mais consistentes. Bem como foram feitos para serem degustados sem pressa.