Os Estados Unidos anunciaram hoje (20), que irão suspender as restrições de viagens internacionais, a partir de novembro, para viajantes internacionais que estiverem totalmente vacinados contra a Covid-19. A medida é válida para todos os países e substitui a regra atual que impõe restrições e exige quarentena obrigatória de 14 dias.
A data do início da liberação não foi confirmada pelo governo dos EUA, bem como não informa quais vacinas serão aceitas para que os viajantes internacionais possam entrar no país. No entanto, o comunicado da Casa Branca informa que “os estrangeiros que viajarem aos EUA deverão estar totalmente imunizados e apresentar o comprovante de vacinação antes de embarcar.” O que está confirmado é que será mantida a exigência da apresentação de um teste negativo de Covid-19 feito até três dias antes do embarque.
“Com a ciência e a saúde pública como nosso guia, desenvolvemos um novo sistema de viagens aéreas internacionais que aumenta a segurança dos americanos dentro do país e aumenta a segurança das viagens aéreas internacionais”, disse Jeff Zients, coordenador do combate à pandemia da Casa Branca.
O Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC na sigla em inglês) irá informar quais imunizantes serão aceitos. Porém, atualmente, o órgão considera que estão “totalmente vacinados contra a Covid-19” as pessoas que tomaram vacinas da Pfizer, Moderna, Janssen (de dose única da Johnson& Johnson) e AstraZeneca (Oxford).
Embora a Coronavac seja aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ela não aparece no site do CDC. No Brasil, uma parcela considerável dos imunizados tomou a vacina que é produzida e distribuída em parceria com o Instituto Butantan.