A bebida mais amada do Brasil tem entre seus marcos as regiões do Vale do Café. Bem como muitos motivos para comemorar. Após quase um século, algumas fazendas históricas voltaram a produzir o grão, mas com uma filosofia diferente do século 19. O plantio é para a colheita de cafés especiais, baseado na sustentabilidade e no favorecimento ao Meio Ambiente. No interior fluminense, dois hotéis fazenda da Roteiros de Charme fazem parte desse projeto.
No interior do casarão, os hóspedes fazem uma viagem pelo tempo em forma de objetos originais do século 19, como bengalas, cartolas, porcelanas, entre outros.
A produção de café da Florença começou em 2017. A fazenda tem 23 mil mudas de café em cinco hectares. O cafezal (foto ao lado) está aberto à visitação e o hotel também oferece cafés gourmet de alta qualidade.
Outra opção, também no estado do Rio de Janeiro, é a Fazenda União em Rio da Flores. Foi construída em 1836 pelo Visconde do Rio Preto. O casarão encontra-se conservado e ambientado com seu mobiliário original. Entre os destaques estão peças recuperadas em antiquários e incursões pela região do Vale do Paraíba. Lá, são 9 mil mudas de café arábico em dois hectares. Há ainda uma pequena plantação com todas as espécies de café já plantados no Brasil.
As duas fazendas fazem parte da “Rota Imperial do Café”, uma experiência em que o turista pode fazer uma viagem no tempo. Com apresentação da história do Brasil imperial que termina com uma degustação de café.
Já em São Paulo, na cidade de Itu, interior do estado, a Fazenda Capoava é destaque. O hotel revive a história do café através de uma exposição interativa sobre a importância da propriedade durante o ciclo do café e de outros períodos. Como o do açúcar e do gado. Sempre contemplando o cotidiano, a cultura alimentar e o papel da mulher nessa dinâmica. O TRAVELPEDIA já teve a oportunidade de conferir de pertinho o charme da Fazenda Capoava. Saiba mais clicando aqui!
A mostra fica no Espaço Memória, que nasceu a partir da extensa pesquisa do projeto “Terra Paulista: Histórias, Arte, Costumes”, idealizado pela socióloga Maria Alice Setúbal. O local abriga importantes documentos e obras de arte. Por exemplo uma máquina de beneficiamento de café original, datada de 1930 e movida por uma roda d’água. Um vídeo 3D simula o funcionamento da engenhoca de quase 3 m de altura.