Saímos de Dublin (Irlanda) para uns dias de férias – e calor – em Creta, a maior ilha da Grécia. O lugar é (sem falso exagero) fantástico! São 250 quilômetros de comprimento e uma paisagem de montanhas e penhascos íngremes na costa sul. Já as cidades estão do lado norte. O sol é generoso, o mar incrivelmente azul, a água límpida e transparente e o povo grego bem-humorado e cordial. A ilha também tem muitos atrativos históricos com mosteiros e igrejas bizantinas que valem à pena serem visitados.
Ficamos hospedados no confortável Adams Apartaments, em Hersonissos – ou Chersonissos -, uma localidade ao norte e à beira do Mar Egeu. O lugar tem de tudo um pouco: praias lindas, ótimos restaurantes, resorts, bares, baladas e todas as conveniências necessárias e úteis em um bom balneário. O turismo é a principal atividade econômica local, principalmente por causa das praias de areias claras e tranquilas. Mas há outras atrações como o Aquário Aquaworld e o Lychnostatis, um museu etnográfico ao ar livre que recria uma aldeia típica cretense e a vida e costumes dos seus habitantes.
Chama a atenção o grande número de oliveiras por todas as partes e produzindo azeitonas de todos os tipos. Incrível! À beira das estradas vimos canalizações de água por quilômetros e quilômetros, para o abastecimento das vilas afastadas da costa, dos bairros mais desenvolvidos e também para a agricultura. Inevitável pensar no Brasil e no sertão nordestino, que sofre com a escassez de água.
Distante aproximadamente uma hora de carro está a bela Praia Vai (Vai Beach), considerada uma das maiores atrações da ilha. Localizada próximo de Palekastro, Sitia e das ilhas Dionysades, descoberta para o turismo no início da década de 1970 e popularizada pelos hippies. Na década seguinte foi a vez dos turistas mochileiros de todo o mundo invadirem o local. O prejuízo natural foi inevitável com muita sujeira e lixo espalhado. Vai foi fechada e declarada área protegida. Atualmente é point turístico organizado e bem estruturado, recebendo milhares de visitantes anualmente.
Ao lado dela, atrás de uma montanha, está uma pequena praia onde se pode praticar o naturismo. Por falta de tempo, não fomos até lá para curtir o sol e a natureza, mas na próxima vez, quando voltamos, iremos com certeza!
Nossa praia predileta nesse giro pela mediterrânea ilha de Creta foi a Praia Voulisma – ou Golden Beach. Nela a locação de uma cadeira de praia sai por € 3,50 para o dia todo. Um bar (quiosque) no topo da praia serve pequenas refeições e lanches a preços justos, bem com o bebidas geladas.
À beira da rodovia em frente há diversas opções de restaurantes com o melhor da fantástica culinária grega. Nós fomos ao Taverna Panorama, que foi indicado por um parente que já esteve no destino em três verões passados. Ele fica bem em frente à praia e tem um atendimento primoroso, carinhoso e hospitaleiro. Se disser que é brasileiro então os mimos são garantidos. Durante as refeições são servidas doses grátis de raki – bebida típica grega, mas diferente da similar turca. Claro que tomamos vários free shots. O preço é justo e a comida muito saborosa. Durante os meses de junho e julho, o restaurante realiza, nas noites das terças-feiras, uma animada festa grega.
Há vários outros ao longo da rodovia, sempre charmosos, em conta e com vista panorâmica privilegiada das praias e do cenário natural de Creta. E isso, acreditem, é impagável. O passeio foi incrível e quanto mais você dirige mais lugares descobre. Sem dúvida vamos nos programar para ir a outras ilhas da Grécia.
Serviço
Idioma – grego
Fuso horário – +5h em relação ao horário de Brasília
Moeda – Euro
Visto – Não é necessário para brasileiros
Vacina – É exigida apresentação do Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela.
Clima – O verão – junho a agosto – é a alta temporada, com muitos turistas e aglomerações; a primavera – março a junho – as temperaturas são mais amenas.
Informações: visitgreece.gr