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A importância da “farmacinha” durante uma viagem

Vez ou outra sentimos a necessidade de viajar. Seja num bate e volta ou numa aventura mais longa. É um remédio natural para nosso corpo e mente. E por falar em remédio… Uma viagem engloba diferentes etapas, e uma delas, que não podemos negligenciar, é o que envolve nossa saúde. Nunca sabemos se vamos pegar um resfriado ou gripe, ter uma dor de cabeça ou o temido “piriri”. Por isso, não deixe de arrumar uma nécessaire com a chamada “farmacinha“.

A farmacinha vai além de apenas fazer jus ao ditado popular: o seguro morreu de velho. Estar prevenido, caso algo aconteça, evita maiores dores de cabeças, já que alguns destinos podem não vender o que você precisa. Não sem prescrição médica. É o caso da Alemanha e do anticoncepcional, por exemplo. Por lá, qualquer medicamento que leve hormônios só é comercializado com receita.

Então calcule a quantidade necessária para todo o período da viagem e coloque na sua farmacinha os remédios que precisa diariamente. E, claro, junto com as devidas recomendações de uso. Lembrando que os tarjas vermelha e preta precisam conter o nome do passageiro e o carimbo do médico. Se viável leve receitas em inglês!

A orientação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é que o passageiro apresente tudo aos fiscais no momento da inspeção de segurança. Bem como mantê-los nas embalagens originais. No caso dos injetáveis, como insulina, vale ressaltar que na prescrição médica precisa conter a quantidade autorizada. As agulhas – somente em embalagens lacradas –, devem ser apresentadas as autoridades de segurança na hora do embarque, junto com a receita. Ter um termômetro à mão também é essencial.

Com relação aos medicamentos básicos, que você já costuma ter em casa, remédios com paracetamol, ibuprofeno ou dipirona, lembre-se dos principais: cefaleia (Neosaldina ou Advil), dores musculares (Dorflex, Anador, Dorilax, Flanax ou Tandrilax), febre (Tylenol ou Novalgina), gripe (Naldecon ou Benegripe), dor de garganta (Ibuflex ou Amoxicilina), expectorantes (Bissolvon, Mucosolvan ou Vick), pastilhas (Benalet, Valda e Strepsils), antialérgicos (Claritin, Polaramine ou Loratamed), prisão de ventre (Tamarine ou Almeida Prado 46), gases (Luftal ou Flagass), cólicas: (Buscopan, Ponstan ou Atroveran), enjoo (Dramin B6, Vonau ou Meclin), ressaca (Engov), má digestão (ENO, Estomazil, Eparema ou Epocler) e diarreia (Floratil, Repoflor ou Eterogermina).

Os dois últimos são cruciais, pois um dos atrativos de um destino é a culinária típica. E, as vezes, um temperinho que o estômago estranhe já era. Isso sem contar que, de acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, as cidades com grande fluxo de turistas têm diversos fatores de risco, como: ingestão de alimentos preparados sem higiene e/ou mantidos sem refrigeração e consumo de gelo, sucos e água de procedência desconhecida. Se for verão então… Durante a estação é maior a incidência de diarreia.

Por isso, se hidratar e ter um medicamento com probiótico para controlar e restaurar a flora intestinal deve fazer parte da farmacinha. E nem pensar despachá-la na mala, leve na bagagem de mão, pois não dá para contar sempre com a sorte, e as vezes elas podem ser extraviadas e aí já viu. Só lembre-se que é preciso respeitar as regras, então se for líquido, o frasco só pode conter até 100 ml. E no total não pode exceder 1 litro.

Por fim, vale pontuar a importância de contratar um seguro viagem. Afinal de contas, as vezes o medicamento pode não resolver e você precisará de uma assistência médica ou ir a um hospital. Mas em breve abordamos mais sobre os benefícios de viajar segurado. Aguarde! 😉.

Fotos: Pixabay

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