O espaço, um dos mais icônicos da capital paulista, se torna uma plataforma de lançamento de músicos e artistas com projetos autorais durante os dias da semana, convidando o público a ocupar a cidade e a conhecer novos sonoridades.
Mais que um monumento histórico reocupado, o Mirante é também espaço cultural com música, cinema e exposição, uma cafeteria e um restaurante. Um ponto de encontro para turistas, moradores e trabalhadores da região da Paulista.
Confira o perfil das bandas selecionadas para esta edição:
Mescalines – Terças-feiras (dias 8, 15, 22 e 29)
Do Rio Grande do Sul foi gerada a guitarra sem amarras de Rubens Vinícius e da Bahia a bateria sincopada de Mariô Onofre. Em São Paulo, os talentos se encontraram e no Sul dos Estados Unidos o duo Mescalines foi buscar a inspiração. O já intrincado mapa viajou pelo cosmos e ganhou destino no Norte da África. Há algo de mântrico e de primitivo que soa como refresco no cenário atual de superproduções do mainstream e refrões tediosos calculados para grudar no córtex cerebral. A música volta a ser o centro, por mais que isso possa soar redundante!
Quiero Ser Una Chica Almodóvar – Quartas-feiras (dias 9, 16, 23 e 30)
A loucura, o desejo e as variadas representações do universo feminino do cineasta espanhol Pedro Almodóvar são capazes tanto de perturbar e confundir, quanto trazer empatia e identificação ao espectador. O show “Quiero Ser Una Chica Almodóvar” traz ao palco essa atmosfera almodovariana em cores, poesia, textos e sons. Imersos no mundo de Almodóvar, o trio formado por Wylmar Santos, Myrko Yamanouth e Rodrigo Schiavon cria novas interpretações das canções dos filmes e do universo inspirador do cineasta. Acompanhados da performer Ciça Coutinho, os músicos abusam das cordas e da voz para compor esse show que mescla som, imagem e performance.
Coronel Pacheco – Quintas-feiras (dias 10, 17, 24 e 31)
O grupo começou como um trio em 2010, com Bruno Brandão (bateria e voz), Rodrigo Passeira (baixo) e Eduardo Barreto (guitarra e voz). Só 2 anos depois se juntaram à Luiz Hygino, que passou a integrar a banda na guitarra de voz. Em 2014 lançaram o primeiro EP, Não Parece Tão Legal Agora e 2 anos mais chegou o disco de estreia, Petit Comité. A banda se apresenta dizendo que é rock, mas bem que poderia ser trilha sonora da novela “Mulheres de Areia”. Com o repertório embasado no álbum de estreia, a sonoridade do conjunto mistura rock com ritmos tropicais, em referências que terminam no Brasil, mas passam por outros ritmos sul- americanos.
Gabriel Oliveira – Sextas-feiras (dias 11, 18 e 25)
Nascido em São Paulo, é intérprete, compositor, multi-instrumentista e produtor. O artista se divide entre a carreira solo e os projetos Garoa Fina (desde 2008) e Música ao Cubo³, demonstrando toda a sua polivalência gravando todos os instrumentos em formato audiovisual em 52 composições próprias. Trazendo consigo influências da diversa música brasileira, da soul music, do funk, dos ritmos africanos e da música dos anos 70, somados à desenvoltura e irreverência no palco, Gabriel traz ao público um momento de catártico de alegria e celebração através da música.