Na esquina das ruas Canário e Sabiá, em Moema, surgiu em novembro a Trattoria Nacional. Comandada pelo jovem restaurateur Marcos Piazza, a primeira trattoria moderna do bairro surge como uma versão atualizada da Pizzaria Nacional, velha conhecida na região que estava nas mãos do empresário nos últimos 2 anos.
Com ambiente casual, o lugar é um agradável convite a almoços e jantares em que as estrelas são belos cortes assados à vista do cliente, bem executadas massas e pizzas remanescentes da antiga casa. A ala de bebidas apresenta nove drinques exclusivos de inspiração italiana assinados pela bartender Talita Simões e uma completa carta de vinhos montada por Gabriela Bigarelli, ambas pensadas para combinar perfeitamente com o cardápio. Seis versões de chope não ficam de fora das ofertas etílicas.
Assim que chega ao restaurante, o cliente é recebido em um amplo salão com pé direito alto e decoração minimalista. Nada além de sofás confortáveis, mesinhas de madeira e de mármore, algumas latas de molho de tomate em um canto na parede e um enorme quadro com o mapa do país da bota desenhado.
Do lado direito da entrada, um balcão serve de apoio para o preparo das redondas assadas em dois fornos a lenha, enquanto uma parrilla prepara carnes e vegetais. Os que gostam de atendimento mais intimista podem sentar-se nas banquetas perto do bar. Ainda chama a atenção uma adega com capacidade para 400 garrafas
Cardápio » É nesse cenário sem nenhuma frescura que Trattoria Nacional apresenta suas receitas. O Tagliolini limone (R$ 60) é uma massa fresca feita com camarão, limão siciliano e rúcula selvagem. Já o Gnocchi al salsiccia (R$ 48), de mandioquinha, ganha sabor levemente picante por conta do ragu de linguiça com pimenta calabresa. E o Fettuccine di pupunha (R$ 48), com abobrinha, azeitonas pretas, pomodorini confit e basílico, é boa opção vegetariana.
Direto da brasa, o Prime rib (R$ 110) serve duas pessoas e chega à mesa com vinagrete pomodorini, farofinha de pão temperado e rúcula. A Porchetta (R$ 58) vai com tomates na brasa, rúcula, cebola roxa caramelizada e limão siciliano. Enquanto o Polvo (R$ 85) acompanha batatas na brasa, rúcula selvagem, limão siciliano e aioli páprica.
Ideal para compartilhar, o Crostini crudo tonno (R$ 32) é uma pizzeta crocante cortada aperitivo montada com lascas de atum fresco, raspas de limão siciliano, dill e azeite defumado. Mais encorpado, o Polpette al pomodoro (R$ 38) é uma porção com quatro bolinhos de carne com bacon e molho de tomate da casa. E o Suppli al telefono (R$ 28), crocantes bolinhos de risoto com mozzarella.
Na lista de pizzas, clássicas como Caprese (R$ 76/ R$ 86) e calabresa (R$ 70/ R$ 82) dividem espaço com Presunto crudo (R$ 85/R$ 94), que leva molho de tomate, mussarela, presunto cru, queijo stracchino, tapenade e mini rúcula.
A sobremesa fica por conta da 3 cioccolatini (R$ 28), um farto pedaço de bolo com três texturas de chocolate acompanhado de sorvete de baunilha. Para beber, o defumado Smoky gin (R$ 35) combina gin, aperol, lillet blanc, acabaxi grelhado e mix de fumaça; o potente Al Capone (R$ 35) mistura Bourbon Jim Beam, fernet, absinto e orange bitters; e o Napoli (R$ 30) lembra o sabor da pizza marguerita ao unir gin, lemoncello, hibisco, morango, limão siciliano e manjericão. Apreciadores e entusiastas do vinho tem à disposição cerca de 70 rótulos, nove deles também em taças, bem distribuídos na carta, que traz a cada seção uma breve explicação sobre cada variedade.