Localizada a 100 quilômetros da cidade de Auckland, na Nova Zelândia, Great Barrier tornou-se a primeira ilha a ser considerada um “Santuário Internacional de Céu Escuro” e apenas o terceiro lugar do mundo a conseguir esse status depois dos santuários no Novo México (EUA) e no Chile.
Um Santuário de Céu Escuro é uma região pública ou privada com qualidade excepcional ou diferenciada para observação de estrelas, protegida por seu valor científico, natural, educacional, herança cultural, assim como para o lazer público.
Grande parte da Ilha Great Barrier não tem energia elétrica, o que diminui a poluição luminosa e favorece a vista do céu a noite. Mais de 60% do território é de propriedade pública administrada pelo Departamento de Conservação, sua floresta nativa abriga várias espécies de plantas e aves exclusivas da região, várias trilhas que levam a piscinas naturais de águas termais e o monte de Hirakimata (Monte Hobson) que está a cerca de 627 metros acima do nível do mar, de onde pode-se observar a ilha com vistas 360°.
Próxima a Great Barrier está a Reserva de Céu Escuro Aoraki Mackenzie, que recebe visitantes do mundo todo para turismo astronômico, mas diferente de uma reserva ou parque, um santurário encontra-se localizado em áreas mais remotas, com pouca ou nenhuma ameaça à qualidade de seu céu noturno, além de não atender determinados requisitos para ser considerado um parque ou uma reserva.
Juntas, essas duas regiões fazem da Nova Zelândia um dos destinos mais cobiçados pelos astrônomos e turistas que além de observar as estrelas, também podem desfrutar de outras atividades muito praticadas na ilha, como mergulho, pesca, surfe, passeios de caiaque, mountain bike, trilhas e acampamentos.
É possível acessar Great Barrier via aérea com voos saindo de Auckland, Coromandel, Northland, Tauranga e Hamilton, ou por balsa, saindo do centro de Auckland. Há opções de hospedagem desde campings as pousadas de luxo.