A nova variante do coronavírus teve seu primeiro caso, na cidade de Wuhan, na China, no final do ano passado. Alguns estudos demonstram que a infecção teria ocorrido após o contato com carne de cobras ou morcegos. E, logo se espalhou.
O começo de um surto
Por isso não demorou até que o destino epicentro do surto fosse isolado do resto do mundo. O que não foi suficiente, já que acabou ganhando maiores proporções, e se espalhou pela China, que acabou tendo fronteiras fechadas, bem como voos suspensos. Infelizmente, como estamos acompanhando diariamente, o surto ganhou o mundo. Há confirmações de infectados, assim como suspeitas, em outros países.
Até o momento são 7.818 casos confirmados pelo mundo, sendo 7.736 na China. São 170 mortes devido à infecção. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos confirmou esta semana que o país registrou o primeiro caso de transmissão interna do novo vírus. Algo que a Alemanha também identificou.
Aqui no Brasil, há 9 pacientes sob análise, suspeitos de coronavírus. Os casos foram registrados em Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (2), São Paulo (3), Paraná (1) e Ceará (1). Nenhum até o momento confirmado.
A situação é tão alarmante, ainda mais devido ao fato que os infectados muitas vezes demoram a apresentar sintomas, e com isso podem contaminar rapidamente outras pessoas, que a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou hoje, dia 31/01, emergência de saúde pública de interesse internacional.
O novo vírus inclusive ganhou um nome, e agora passa a ser chamado de Doença Respiratória de 2019-nCoV. Essa é a sexta vez que a OMS declara esse status de emergência, que é quando esforços sanitários, financeiros e científicos são ampliados para tentar conter o avanço da doença. Tudo para que um surto não se transforme em uma pandemia. Por isso, FIQUE ATENTO!
Os sintomas geralmente se assemelham a um resfriado:
- Coriza (secreção nasal de cor clara);
- Tosse;
- Dor de garganta;
- Febre (pode durar alguns dias).
O Vírus pode causar doenças mais graves, como pneumonia ou bronquite.
Formas de transmissão:
De uma forma geral, a principal forma se dá por contato próximo, de pessoa a pessoa. Assim sendo, qualquer um que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família. Que tenha tido contato físico com alguém infectado. Ou que tenha permanecido no mesmo local que alguém doente (ex.: morado junto ou visitado).
A infecção, geralmente ocorre quando alguém entra em contato com secreções de uma pessoa infectada, como gotículas na tosse, espirro ou aperto de mão, já que após isso, pode-se levar a mão a boca, olhos ou nariz.
Prevenção e tratamento:
- Evitar contato com pessoas que apresentam sintomas gripais;
- Usar lenços de papel ao espirrar;
- Fazer higiene frequente das mãos;
- Evitar aglomerações de pessoas.
Ainda não há tratamento específico, mas há várias pesquisas em andamento. Os cientistas do mundo todo estão em uma verdadeira corrida contra o tempo, para que a situação não se agrave ainda mais. A partir de sequência de DNA do vírus, fornecido pela China, um laboratório nos EUA diz ter planejado a vacina em apenas 3 horas. No entanto, os testes em humanos devem começar somente em junho.