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Relatos para te inspirar a viajar! Partiu mundo?

Em um domingo qualquer dois filmes me lembraram o motivo de eu gostar tanto de viajar. O primeiro? Um certo espião a serviço da Majestade passando por diferentes destinos em suas missões secretas – ficção que nos faz embarcar junto em suas aventuras. E logo na sequência, ao zapear de canal, me deparei com um dos meus longas favoritos: a adaptação da jornada de auto exploração de Christopher McCandless através da América do Norte rumo ao Alasca. Para quem, como eu, é fã dessa obra da vida real, já sacou que se trata de Na Natureza Selvagem.

As sagas de 007 são daquelas que em nada nos faz refletir, apenas divertem. E, no meu caso, sempre me fez querer ter licença não para matar, mas para viajar loucamente por aí. Enquanto o segundo, cujo livro em si já é ótimo, aborda toda aquela fascinação por traz do autoconhecimento. Este sim nos faz pensar. Foi dessa obra que tirei pra vida duas das frases que me guiam: “Felicidade só é real quando compartilhada”. Tenho inclusive estampada em uma camiseta.

Experiências

Havaí (Foto: Carolina Maia/Travelpedia)

A outra passagem brilhante é: “[…] nas experiências, lembranças, na grande e triunfante alegria de viver na mais ampla plenitude que o verdadeiro sentido é encontrado”. Resume e define o motivo da minha paixão por cair no mundo. A vida é feita de experiências, e viajar – como bem disse Mário Quintana –, é trocar a roupa da alma. Por isso temos de fazê-lo sempre!

E, vendo o mundo através da sétima arte surgiu a ideia de escrever está matéria que, pode não ter muito conteúdo turístico, mas tem inspiração e paixão por viajar, associada à história de um casal que largou tudo para velejar por aí. Bem como declarações de travelers inveterados, que vivem pensando no próximo destino. E que perguntei: viajar é? Então comecemos com a aventura de Sarah Moreira, Renato Matiolli e um adorável Bull Terrier chamado Feijão.

CARPE DIEM E BON VOYAGE!

Sabe aquela vontade de chutar o balde e cair no mundo? Foi exatamente o que este casal fez a um ano e (quase) três meses atrás. A ideia era fugir do convencional, já que ambos sentiam uma imensa vontade de conhecer lugares incríveis, pessoas e culturas novas, e simplesmente curtir a vida. Para tal foi preciso abdicar de várias coisas, economizar bastante e enfrentar receios. “Nossa única certeza era que queríamos mudar de vida. Até gostávamos do que fazíamos – o Renato trabalhava em consultoria estratégica para várias empresas, e eu era diretora de Relações Públicas de uma grande rede de hotéis –, e a gente amava morar no Rio, mas andávamos cansados do ritmo louco de escritório e o alto custo para se viver na Cidade Maravilhosa”, explica Sarah.

Bay Dreamer

Durante uma viagem para Bali, em 2013, cogitaram se mudar para lá, mas o sonho do barco era uma ideia antiga. Depois de conversar e pesquisar muito a respeito, Renato encontrou na internet um casal de suecos que tinham vendido tudo e estavam velejando ao redor do mundo em um catamarã, e recebendo hóspedes como meio de se sustentar. E foi então que decidiram passar 10 dias a bordo do Bay Dreamer. “Gostava da ideia, mas além da preocupação de largar a estabilidade financeira e torrar nossas economias, o que me tirava o sono era o fato de não termos nenhuma experiência no assunto. Mas a viagem foi simplesmente incrível, aproveitamos para absorver toda a experiência, e então realmente decidimos que era isso que íamos fazer”, declara.

Após a comprovação de que dava para se virar e era viável até mesmo para dois leigos no quesito navegação eles começaram a preparação. Foram dois anos conversando com inúmeras pessoas, pesquisamos muito, até que no final de 2014, deram o passo inicial para a maior aventura de suas vidas: compraram, na Croácia (por ser mais barato), o Catamaran Lagoon 440 que batizaram de Ipanema, lugar onde se conheceram e moravam. A embarcação tem quatro suítes, uma ocupada pelo casal e as outras três usadas para receber amigos e hóspedes.

Game of Thrones

Em 30 de abril de 2015 finalmente zarparam e com o pé direito, participando da Adriatic Lagoon Regatta que saiu de Split em direção as famosas ilhas de Hvar, Solta e Pakleni. “Ficamos navegando pela Croácia durante todo o mês de maio, passando por inúmeras das ilhas Dálmatas e a maravilhosa cidade de Dubrovnik, que realmente vale muito a pena, é maravilhosa, e para quem é fã da série Game of Thrones, é um prato cheio. O mar é tipo Caribe, águas cristalinas, só um pouco fria fora do verão, as pessoas são simpáticas, e a comida deliciosa – tem muita influência italiana. Acho que é pouco explorado pelos brasileiros e recomendo fortemente, além de lindo, tem uma história fascinante”, indica Sarah. O país, como um todo, é uma agradável surpresa, e nós do TRAVELPEDIA inclusive já o abordamos, então, quem quiser saber mais é só clicar aqui.

Gastronomia maravilhosa

Dentre os destinos que destacam estão as belas ilhas da Grécia, país em que mais passaram tempo, muito por conta dos preços acessíveis, as pessoas extremamente simpáticas e a maravilhosa gastronomia. “Folegandros talvez seja uma das menos conhecidas pela qual passamos, e recomendo fortemente, bem como Ermopolis, em Syros, outro belo destino que vale ser explorado. As famosas Santorini e Mikonos são sempre incríveis, mas achamos melhor visitar sem barco, ou pelo menos fora de temporada, pois além de muitas embarcações o famoso vento Meltemi, é forte demais nos meses de julho e agosto para se aproveitar”, relata Sarah.

Templo de Poiseidon

De lá cruzaram para Sicília e para o sul da Sardenha, onde se depararam com mais comida boa, gente um pouco menos simpática e outros lugares incríveis e cheios de histórias, como Taormina. Na sequência partiram para as ilhas Baleares, passando por Menorca, Maiorca, Ibiza e Formentera. Até chegar ao sul da Espanha, onde visitaram Andalucia, Gibraltar, chegando ao Algarve, em Portugal. E então foi a vez de dar mais gás a essa aventura, cruzando o Atlântico rumo ao Caribe. Onde velejaram por um tempo. Atualmente no Panamá, o plano é ir em busca de outros paraísos como Galápagos, Polinésia Francesa, Fiji, Indonésia e Maldivas. “Por enquanto isso é só um sonho, vai depender se o dinheiro permitir e a vontade continuar”, comenta Sarah.

Feijão

Segundo ela, uma das poucas coisas ruins é estar longe de família e amigos, já que até o momento não bateu nenhuma saudade grande de nada, apenas de coisas bobas como, por exemplo, pedir delivery quando não se está afim de cozinhar. Fora isso, até os perrengues de ter que lidar com imprevistos, limpeza e manutenção do barco e algum mal tempo, tem sido parte da conquista.

Feijão

Não, não nos esquecemos do Feijão. Deixamos apenas o melhor para o final. Ele entrou na história um pouco antes da compra do barco, quando foi adotado. “Queríamos um que gostasse de água, mas não amasse (não rolava um Labrador que poderia ficar pulando do barco), que suportasse calor, que não precisasse de muito exercício e que fosse amigável, mas que também protegesse o barco, daí a decisão pelo Bull Terrier. O Feijão é tudo isso menos protetor, é o cachorro mais preguiçoso, desastrado e caricato que já vi na vida!”, conta Sarah. Já acostumado com o estilo de vida a bordo, aprendeu até a prática do stand up paddle. Ou seja, é um grande sucesso da viagem, tanto por onde o Ipanema passa, quanto no Facebook e Instagram, onde suas fotos são sempre curtidas e comentadas. Um fofo né?

Desde o início dessa aventura, foram diversos destinos visitados, vários hóspedes recebidos, inúmeros amigos feitos e, claro, alguns perrengues, todos superados. Quem quiser saber mais, é só conferir o site oficial: www.sailipanema.com. Lá tem todas as histórias e causos vividos pelo casal, que já hospedaram outros brasileiros com a mesma vontade de largar tudo. Convenhamos, não necessariamente para viver em alto mar, mas é um desejo que mora dentro de muita gente. Afinal de contas: VIAJAR É…

Érika de Faria, fotógrafa, São Paulo

Uma paixão, que aflorou na adolescência quando comecei a me interessar por literatura e cinema, queria conhecer cada lugar das histórias que lia ou via nos filmes. Amo vários lugares por quais passei, mas, se fosse eleger três, diria Paris, Madri (onde já morei) e Lisboa. Acho que considero mais os destinos pela intensidade que vivi em cada um. Viajar sempre foi o frescor e a energia necessária para mover a minha vida. Cheiros, texturas, cores, imagens, comidas e diálogos do povo local é inspiração pura e também oportunidade para fotografar.

Érika na Cordilheira dos Andes, Chile, no registro de seu namorado Leandro Neves

Ana Carolina Castro, advogada, Belo Horizonte

Uma jornada de liberdade, descoberta, aventura, conhecimento, fuga e encontro. Sair da rotina para ir a um lugar diferente representa uma adrenalina, sem saber o que e quem espera no destino e com uma variedade de surpresas pelo caminho. E o retorno é sempre um sentimento de autoconhecimento, de que valeu a pena e quero mais!

Kate Azevedo, jornalista, São Paulo

Ser livre de amarras. Estar de cabeça e peito aberto para conhecer/apreciar o novo. Peguei  gosto quando criança, pois notei que a cada trajeto voltava um pouco diferente, ou seja, me aprimorava sem perder minha essência. Por motivos óbvios de beleza, cultura e por respirar história, a Alemanha é meu destino favorito no mundo e sempre que posso visito o país.

Gabriela Pereira Grijó, empresária, Rio de Janeiro

Alimentar a alma. Minha paixão começou ainda criança quando, nas férias, meu pai colocava a família toda no seu Golzinho mil para explorarmos as estradas do nosso Brasilzão. Assim, desde então vou colecionando lembranças pelos lugares onde passo.

Giovanna Ferraz, jornalista, Lyon

Um verbo que desencadeia várias ações, sentimentos e emoções. Portanto, viajar para mim é ter experiências inesquecíveis, colecionar lugares pelo mundo e retornar cheia de lembranças diferentes. Assim, sem dúvidas, é uma das únicas coisas que você compra e que te torna mais rico. É uma das coisas que me move!

Giovanna em viagem em família antes de mudar para Lyon, na França

Michele Loureiro Tieppo, jornalista, São Paulo

Um prazer! Tenho família grande e parentes espalhados pelo Brasil, por isso desde bem pequena cultivo o hábito de estar na estrada. Assim, ao fazer 20 anos decidi ir morar na Irlanda, e, depois que você se vê sozinha em um país tão longe e nota que ficou tudo bem, a vontade de viajar só aumenta.

Juliana Bordin, relações públicas, São Paulo

Uma paixão desde sempre. Mas acho que tomei consciência mesmo, e gosto, quando fiz 15 anos e decidi que não queria festa de debutante. Queria uma viagem para Orlando e aí me apaixonei de vez. Não conheço muitos destinos – ainda!

Diego Verticchio, jornalista, Niterói

Poder enxergar além dos meus olhos, conhecer novas culturas, entender melhor as pessoas e viver experiências incríveis. Tomei gosto ainda pequeno. Além disso, sempre que tinha Globo Repórter sobre Bonito me deixava louco e não à toa foi minha primeira viagem solo. Fiz aos 18 anos depois de juntar por quase dois anos. Desde então não parei mais. Falar do melhor destino é difícil, o que sei é que a África do Sul foi o que mais me surpreendeu. E por duas vezes! No entanto, acho que as melhores viagens foram com minha esposa.

Diego e a esposa Tatiana em Bora Bora, durante um dos muitos mergulhos da lua de mel

Karen Almeida, relações públicas, São Paulo

Autoconhecimento! Pouco importa se é a trabalho, em família, com amigos ou sozinha – se vai para um lugar que esteja fora de sua zona de conforto, algo você aprende. Fui picada por esse bichinho da viagem, quando tive a oportunidade de acompanhar a minha primeira press trip pra Orlando. O meu destino favorito? Penso que se vou dedicar meu tempo e dinheiro, tem que ser para um lugar que nunca fui e, assim, evito repetições. Mas esse conceito em parte se desfez, pois se tem uma cidade para a qual sempre quero voltar é Nova York.

Maria Carolina Contrasti, assessora de imprensa, São Paulo

– Sair da rotina, tirar férias de tudo, esquecer os problemas, realizar sonhos e vontades, conhecer lugares, pessoas e culturas, descansar e voltar ainda mais cansada, e, principalmente, renovar as energias. Viajo desde pequena, meus pais gostam muito. São momentos juntos que me lembrarei pra sempre. Porém não abro mão de colecionar momentos só meus. Desde 2010 se tornou motivação de vida. Quem me conhece sabe que amo Paris. Já fui cinco vezes e pretendo ir mais 50 se possível.

Samantha Chuva, jornalista, São Paulo

Uma paixão que nem sei quando despertou em mim. Acho que bem antes de fazer isso por conta própria. Sempre tive essa ânsia de conhecer o mundo. Até que, com 20 anos, fiz intercâmbio e tive uma experiência mais direta com o universo do turismo. Passei a organizar viagens e conheci mais de 15 países. Sempre tive essa vontade, de seguir viajando, de largar tudo e viver por aí. Acho que por isso comecei a trabalhar na área e já morei em quatro cidades diferentes.

Samantha em seu momento zen no Arizona, um dos destinos que mais a surpreendeu

Lê Lalim, comunicóloga, Rio de Janeiro

Primeiramente é ter a oportunidade de se redescobrir. São experiências que nos transformam de alguma maneira. Não fui feita pra ficar parada. Só não viajo mais por falta de tempo e dinheiro sobrando. Gostaria de desbravar o mundo, sempre atrás de um novo brilho para os olhos! Além disso, sou apaixonada por viajar desde sempre, quando menina minha mãe me levava por aí e, acho que cada lugar , até então desconhecido, que passei me transformou na pessoa que sou hoje.

Karina Brandford, relações públicas, São Paulo

É lavar a alma, se permitir abrir a mente, sair da zona de conforto e levar o melhor de si para o mundo, além de trazer o que for bom para si. Viajar se tornou um hábito desde que me conheço por gente. Filha de pai panamenho, tive a sorte de falar espanhol e inglês desde pequena, e por isso logo comecei a viajar sozinha. Trabalhar em companhia de cruzeiros também ajudou. Perdi as contas de quantos lugares conheço.

Fernanda Dutra, jornalista, Genebra

É observar outros cotidianos além dos nossos; abrir-se para hábitos, sabores, paisagens e culturas — e o outro nem precisa estar longe, pode estar no bairro ou na cidade vizinha. Sempre tive essa empatia e curiosidade, mas aumentou quando mudei de Cuiabá para o Rio de Janeiro e passei a explorar a cidade e a Serra Fluminense como jornalista. A minha viagem mais incrível foi para os Bálcãs, onde me apaixonei por Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina, e por toda a Macedônia.

Fernanda nas famosas Blue Mountains, na Austrália

Ana Davini, empresária, São Paulo

Sinônimo de descobertas e prazeres, algo obrigatório. Se trata do maior legado que podemos adquirir e passar, mais importante do que bens materiais. A paixão nasceu através de minha mãe, que nos colocava no carro e saía por aí. E tudo se transformava numa grande aventura. Fortaleceu quando comecei a trabalhar num jornal esportivo e a fazer coberturas internacionais de automobilismo. Certamente viveria em Londres ou Santiago. Um sonho? O Japão!

Flávia Mantovani, jornalista, São Paulo

Algo que aprendi a gostar com meus pais, que sempre davam um jeitinho pois viajar era uma prioridade. Portanto, todo ano tento escapar pra onde a cotação permitir. Só de entrar no avião me dá uma alegria instantânea, mesmo no aperto da classe econômica ou em viagem a trabalho. Austrália, Califórnia, México e Espanha me marcaram. Por fim, quero conhecer vários países da Ásia e da África.

Cuca Pimentel, fotógrafa, São Paulo

Ter a oportunidade de juntar duas coisas que amo: descansar e conhecer culturas e pessoas novas. Isso é o que mais me fascina e gostaria de ter mais dinheiro pra poder viajar mais e mais. Sinto falta. Então, acho que já vim com essa paixão de fábrica e ela aumentou ainda mais quando fui para Europa pela primeira vez. Meus destinos favoritos são Londres, Paris e Amsterdã. E os do tipo sonho de consumo são tantos…

Nathália Fuzaro, relações públicas, São Paulo

Escapar um pouco da realidade. Abandono temporariamente meus medos e me abro ao novo, voltando com a cabeça cheia de ideias e com o corpo de energia. Foi amor à primeira viagem. E vale tudo, de um bate-volta a dois dias voando para o outro lado do planeta! Dos lugares que já conheci, me apaixonei pelo Deserto do Atacama, Nova Zelândia, Patagônia chilena e por Londres (minha cidade favorita). No Brasil, o coração bateu mais forte na Chapada Diamantina e nas praias do sul da Bahia. Porém, ainda há todo um mundão que ainda quero explorar.

Danilo Teixeira, jornalista, São Paulo

Se aventurar sem nenhum tipo de receio. Desde pequeno sempre fui apaixonado por aviões. Talvez a paixão por viajar tenha vindo daí. Lembro até hoje do dia que fiz meu primeiro voo: a bordo de um Airbus da Vasp na rota São Paulo-Recife. Aliás, meu destino favorito no Brasil é o Nordeste, amo sol e praia. No exterior, ainda é Orlando. O que eu sonho em conhecer é Nova York. Leio matérias, assisto reportagens e filmes me imaginando nas ruas daquela cidade!

Maysa Torres, assessora de imprensa, Rio de Janeiro

Primeiramente é o melhor aprendizado que existe. Algo que amo. Estou sempre pensando em lugares diferentes, sejam distantes ou próximos. Uma viagem que fiz, para Myamar, me encantou. Fiquei impressionada com o povo, como encaram a vida e o respeito que têm pelo próximo. Isso sem falar na beleza de cidades como Bagan e Inle Lake. Além disso, os inúmeros templos budistas que visitei me incentivaram a pensar, parar para orar e a observar mais o entorno. Também adorei a Tailândia, que tem algumas das praias mais lindas que já vi.

Carina De Branco Nishida, analista de Marketing, São Paulo

O melhor investimento. Sempre gostei de novos “ares”. Seja a praia aqui do lado ou numa viagem para outro país. Acho que quando me dei conta do quanto me fazia bem essa troca de energia, despertou algo em mim. É essencial essa renovação, dá forças. Um lugar que amei infinitamente foi a Itália e um que sou louca para conhecer é Bali.

Carina e o noivo Luis Roberto, em Cagliari, durante recente viagem a Itália

Marina Valle, empresária, São Paulo

Uma injeção de viver. Abrir os olhos e a alma pro mundo e permitir potencializar os sentidos. Portanto, viajar é presentear a si mesmo de novas perspectivas e noções. Na minha vida é um privilégio desde cedo, já que minha mãe é agente de viagens. A primeira viagem de avião foi aos 7 anos, pra Orlando – aquele lugar que de tão bem-estruturado parece um faz de conta. Marcantes foram minhas vivências na Índia, Palestina e no Egito – países cuja maior parte da população vive quase sem recursos mínimos. Destinos favoritos? Aqueles que tem estrutura pra explorar o fundo do mar. Mergulho é uma das minhas paixões. Lugares incríveis em que mergulhei: Havaí, Bonaire, Galápagos e o Brasil. Sonho: mergulhar no Mar Vermelho e na Grande Barreira de Corais na Austrália.

Rachel Motta, jornalista, Recife

Dar uma oportunidade para a nossa alma poder respirar novas culturas e experiências. Bem como construir novos significados para a nossa realidade pessoal. Faço a ponte aérea Recife-Rio de Janeiro desde sempre para manter vivas as raízes cariocas. Além disso, aprendi a valorizar esses momentos longe de casa. Meus destinos favoritos no Brasil são Rio de Janeiro e Fernando de Noronha e fora sou encantada pela Inglaterra.

Clarissa Silvino, jornalista, Fortaleza

Sensacional! Acho que descobri, de fato, o quanto amo viajar através de uma ida para o Rio de Janeiro. Destaco também a primeira vez que fui a São Paulo, a ‘Big Apple’ brasileira. Que delícia de lugar! Todo ano, planejo um local diferente para visitar. Entre os preferidos, além do Rio, está Jericoacoara, e, sem dúvidas, o lugar que mais quero visitar é Londres. Aquela neblina, combinada à história me fascina.

Lara Giannotti, assessora de imprensa, São Paulo

Um vício! Passei a infância ouvindo meus pais e tios contando relatos e mostrando fotos. Meus olhos brilhavam a cada história e presentinhos de diversos lugares. O mundo é muito grande e lindo para não desbravarmos. E não é só a viagem em si que me deixa feliz. Amo planejar, estudar, ler, traçar roteiros, pedir (e dar) dicas, ouvir relatos, ver imagens… A Indonésia é um destino que me marcou. Lá pude conhecer bem várias das ilhas e experimentar uma cultura bem diferente. Mas também tenho um carinho todo especial pela Califórnia, onde já morei. No entanto, meu coração mora na Itália!

Sabrina e Fabiana Schneider Martinez, economista e advogada, RJ

Uma paixão de família. Desde pequenas nossos pais nos levavam do norte ao sul do país. Quando passamos a escolher nossos próprios roteiros, descobrimos de vez nossa veia de viajante, carimbamos nossos passaportes em vários lugares – um total de 32 países, indo do clássico ao exótico. A passagem pelo Sudeste Asiático mudou nossas vidas. Lá constatamos de fato as diferenças culturais, religiosas, arquitetônicas, de espiritualidade e hábitos que esse mundão pode nos fazer experimentar. Entre os lugares prediletos está a clássica Londres. Chique e casual ao mesmo tempo é cheia de museus espetaculares, parques maravilhosos, inúmeros restaurantes, pubs, cafés deliciosos… A lista de desejos é quase infinita, mas Sardenha e Malta estão no topo.

Sabrina e Fabiana na Big Lagoon, em recente viagem as Filipinas

Alexandra Del’Arco, jornalista, São Paulo

Aprender e descobrir um milhão de coisas novas ao mesmo tempo. Uma viagem te faz sair da sua realidade e vivenciar outras histórias, experiências e pontos de vista. A primeira que me marcou foi aos 14 anos quando meus avós fizeram uma road trip comigo por oito estados americanos, Canadá e México por três meses. Assim, a partir dali posso dizer que virou um vício.

Fernanda Simões, empresária, Haia

Construir lembranças, aprender e evoluir como pessoa. As pessoas se dividem em dois grupos: turistas e viajantes; para o primeiro, viajar é entretenimento, uma pausa na rotina; para o segundo, ter um novo carimbo no passaporte engloba descoberta, ter sua visão de mundo expandida, e incorporar um pouco de tudo isso em si mesmo. Me apaixonei por colocar o pé na estrada quando percebi o quanto era limitada.

Dentre os locais que me marcaram está Budapeste. Portanto, recomendo para todo indivíduo que troco mais de duas palavras de prosa. Já um local que ainda não fui, mas me sinto conectada e conto os segundos para conhecer, é a Índia e, se não for pedir muito, gostaria de vivenciar lá um casamento indiano. Além disso, acho incrível a cultura, filosofia e os contrastes entre pobreza e riqueza, sujeira e cores.

Carolina Maia. jornalista, São Paulo

Carolina Maia

Por fim, nada mais justo que eu dizer o que é viajar para mim. Pois bem, é tudo isso que foi declarado aqui por quem, como eu, não é árvore para criar raízes, e que sente aquela inquietação quando não tem viagem marcada. Vai soar exagero, mas sinto depressão quando fico muito tempo sem viajar. Dá uma agonia danada. Aí embarco nem que seja na ponte aérea para o Rio, que considero segunda casa. Além disso, só de entrar num avião já me acalmo. Não à toa tatuei mais de uma vez essa paixão na pele e me considero cidadã do mundo.

Então por que se limitar a ficar, quando se pode ir desbravar tudo quanto é canto seria loucura. Dos muitos lugares em que estive (graças a Deus!), sobram queridinhos, mas tenho um imenso amor por Berlim, Roma, Nova York e Havaí. Porém, se fosse definir meu destino sonho, diria que é qualquer um que não vivenciei ou vi com meus próprios olhos, mas, se tivesse de ser específica, diria Paris, Atenas e Egito. Desejos de menina quando via meu pai colecionando carimbos nos passaportes, o que, até hoje, acho o melhor tipo de ostentação que se pode ter na vida! ❤

Fotos: Shutterstock (destaque), Carolina Maia e arquivos pessoais
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