São Petersburgo é uma cidade singular. Transpira história e viveu dias de ostentação gloriosa da corte imperial russa. Foi invadida pelos suecos, viu grupos urbanos de inspiração marxista e associações de trabalhadores que desafiaram o imenso poder do czar. Abrigou a utopia comunista, resistiu ao cerco de 900 dias dos alemães e viu um milhão de seus habitantes morrer de fome e frio durante o cerco nazista. Na Segunda Guerra Mundial foi reduzida a cinzas, mas renasceu, majestosa e imponente. Sem dúvida, foi palco de uma das maiores e comoventes histórias do século 20.
Composta por 42 ilhas, está localizada no delta do Rio Neva, que deságua no Golfo da Finlândia. Para unir esse arquipélago, possui 450 pontes sobre rios e canais, característica que lhe rendeu o apelido de “Veneza do Norte”.
Foi fundada em 1709, pelo imperador Pedro, o Grande, para ser a vitrine da Rússia. E conseguiu. Nove anos já era a capital do império, status que manteve até 1918. Um dos principais destinos turísticos da Rússia, recebe visitantes de todas as partes do mundo.
Entre as suas principais atrações turísticas estão a fortaleza e catedral São Pedro e São Paulo; as catedrais de São Isaque, São Niolau e Kazan; as igrejas da Ressurreição e do Salvador do Sangue Derramado; o museus de Arte Russa e de História; a Casa da Moeda; a Praça das Artes; o Teatro Maly; os Jardins e Palácio de Verão; e o Palácio de Inverno – Hermitage. Considerado um dos melhores do mundo, o Museu Hermitage é comparado ao Louvre e ao Museu Britânico.
O inverno russo, de dezembro a março, é muito rigoroso (temperatura de até 40 graus negativos). Por isso, a melhor época para visitar São Petersburgo é durante o outono, entre setembro e dezembro. Durante esses meses as temperaturas não são tão baixas e a cidade fica colorida com árvores em tons amarelo e vermelho.
O idioma russo é praticamente incompreensível, porém a sinalização turística em inglês está presente por todas as partes. Brasileiros em viagem de turismo não precisam de visto para entrar na Rússia.