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Seychelles, paraíso em forma de arquipélago

No clima do Dia dos Namorados, celebrado hoje, 12 de junho, pense num lugar considerado por muitos como o mais belo do mundo. Além de muito romântico. Não em vão foi a escolha de lua-de-mel de personalidades como Príncipe William e Kate Middleton. Acredite, neste caso, não foi por puro acaso. Sério, sem falso exagero da minha parte, é impossível não atribuir o adjetivo “paradisíaco” para descrever Seychelles.

Arquipélago constituído de 115 ilhas, no Oceano Índico, ao nordeste de Madagascar, é conhecido por suas paisagens que enchem os olhos, natureza preservada, multiculturalismo e sua política de privacidade. Isso mesmo! Quem vai para lá pode se sentir seguro e saber que não será incomodado por fotógrafos, por exemplo. A exclusividade e privacidade são assuntos levados muito a sério, fazendo com que o país seja o destino dos sonhos de celebridades (como as mencionadas acima) ou daqueles que prezam por um local de profundo relaxamento, sem interferência do mundo exterior nem que seja por alguns dias.

Então que tal saber ainda mais sobre este paraíso na terra? Queremos ver não ficar com vontade de programar uma viagem para lá – destino descoberto em 1502 por Vasco da Gama. O país era apenas um ponto de passagem para os navegantes, que logo seguiam viagem. Sua colonização ocorreu apenas em 1770 pelos franceses, que levaram grupos de europeus, indianos e africanos. Em 1814, foi cedido à Grã-Bretanha e várias plantações começaram a surgir no mesmo século, de algodão, cana-de-açúcar e outros alimentos. A independência foi conquistada em 1976.

Por ter recebido pessoas de diferentes culturas, crenças e tradições durante séculos, desenvolveu raízes multiétnicas, que estão presentes até hoje nas suas línguas oficiais (creole, inglês e francês), religiões, gastronomia, artes, música, dança e arquitetura. Tudo isso somado ao sua beleza indescritível, clima quente o ano todo e experiências exclusivas lhe confere um charme único, e, não a toa, é muito procurado por casais em viagens românticas, famílias com crianças pequenas, mergulhadores, quem gosta de atividades ao ar livre ou mesmo grupo de amigos. Ou seja, agrada geral!

Deixando a história de lado, e ingressando na geografia local, as 115 ilhas de Seychelles se diferem em dois grupos: 41 graníticas e 74 coralinas. Quanto às coralinas, estas formam cinco grupos de atóis de coral (o grupo Amirantes, a 230 km de Mahé, o Southern Coral, Alphonse, Farquhar e o Aldabra, a 1.150 km de Mahé). As ilhas internas se agrupam em torno das principais: Mahé, Praslin e La Digue – centro cultural, econômico e turístico do arquipélago, e onde a maioria da população vive; enquanto as externas, mais afastadas, mantêm suas características naturais praticamente intactas. Tanto é que, para acessar algumas delas, é necessário obter autorização do governo, dado que as reservas são protegidas.

Mahé – Maior ilha de Seychelles, onde localiza-se o aeroporto internacional e a pequena capital Victoria. Tem 65 praias. As mais populares estão ao norte, como a Beau Vallon. Na região sul, são retiros mais afastados e tranquilos, já que são menos visitados. Há muitas opções de hotéis e restaurantes além de uma gama de passeios e atrações, como mergulho, pesca, trilhas, excursões de barco, além de tours pela capital, onde há o colorido mercado Sir Selwyn Selwyn-Clark, cheio de especiarias, frutas, verduras e peixes.

Praslin – É a segunda maior ilha do país e casa do Patrimônio da UNESCO Vallée de Mai, um parque com palmeiras endêmicas onde cresce o raro coco de mer (Coco-do-mar). Suas praias são ainda mais intocadas e preservadas do que as de Mahé, como a Anse Lazio e Anse Georgette, e há excelentes opções de hospedagem, inclusive um resort que oferece campo de golfe de 18 buracos.

La Digue – Mais compacta, pode ser explorada de bicicleta. Abriga casarões antigos de fazendas, florestas com uma grande variedade de espécies, como as orquídeas e favas de baunilha, e trilhas que passam por várias praias. Aliás, é onde se encontra uma das mais famosas do arquipélago, e que já falamos anteriormente, a Anse Source d’Argent, que você pode saber mais clicando aqui.

Além das principais, existem várias ínsulas exclusivas com apenas um hotel, como a North Island e a Fregate Island, que oferecem uma experiência única aos viajantes. No total, 16 ilhas têm opções de acomodação no arquipélago. Como é o caso da North, que pertence à rede de hotéis exclusivos Wilderness Safaris. O acesso até ali é feito de helicóptero ou barco. O resort faz de tudo para manter a privacidade dos hóspedes e cada serviço é pensado para que os casais não encontrem outras pessoas durante sua estadia. Cada uma das 11 vilas tem sua piscina privativa e os chefs preparam as refeições ao gosto de cada um.

Além de prezar por suas características multiculturais, Seychelles valoriza muito o turismo sustentável. Com cerca de 50% de sua área terrestre preservada, o destino se orgulha de suas práticas de conservação e preservação da natureza. Há uma diversidade enorme de fauna e flora nas ilhas e muitas espécies endêmicas. Mas isso a gente conta melhor numa próxima 😉

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Fotos: Visite Seychelles e divulgação
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