No segundo semestre do ano passado, a Mooca, um dos mais antigos bairros da cidade, passou a contar com mais uma opção para seus moradores e visitantes, o The Poke Club. Um híbrido de restaurante, bar e balada que chegou para agitar a região trazendo a onda que partiu do Havaí, invadiu a Califórnia e tem conquistado espaço mundo afora com sua leveza, rapidez de preparo e versatilidade de combinações.
No The Poke Club a comida pós-praia conhecida por alguns como “peixe no bowl”, prova que também se sai muito bem como pré-balada. Fruto da veia empreendedora do empresário Tatá Crippa, dono do Cadillac Burger, PaintBlack, Disjuntor e idealizador do Distrito Mooca, a casa apresenta o típico preparo havaiano acolhido por um modelo híbrido de restaurante e bar, que com o cair da noite se transforma em balada.
Um destino inusitado no incipiente Distrito Mooca, como vem sendo chamado o movimento que tem ocupado imóveis vazios do bairro e com isso tem levando para a área o que de mais moderno existe no mundo da arte associando ao lazer e às novidades gastronômicas.
Instalado em amplo galpão industrial do século 19 e com horário de funcionamento ininterrupto, a casa conta com cardápio criado pela chef consultora Pati Leite, que apresenta pokes com combinações diversas, variando o tipo de peixe e ingredientes usados. Dos mais tradicionais, o batizado de Sound System leva salmão em cubos com arroz gohan, molho levemente apimentado, abacate, gergelim, amendoim, crisp de algas e sunomono.
Já entre as criações mais completas estão o Deep House, feito com salmão em cubos, camarões puxados no azeite e limão siciliano, arroz de coco, molho de tarê, limão siciliano e mel, abacate, gergelim, amendoim, crisp de algas e sunomono. Bem como o Hip Hop em que o atum em cubos recebe mix de cogumelos salteados na manteiga e sálvia, arroz, molho levemente apimentado, abacaxi defumado, palha de cenoura, crisp de algas, gergelim preto e branco e amendoim.
Para os vegetarianos ou curiosos, a pedida é o Underground, receita preparada com macarrão tipo bifum, abobrinha, vegetais puxados na manteiga e mel, shimeji, gergelim e amendoim. Completando o cardápio estão uma Sopa Fria de sabores rotativos, o Duo de Dips composto por patê de queijo com ervas, pasta de abacaxi ao lado de torradas e grisinis sticks, além das sobremesas super refrescantes. A típica Haupia com frutas vermelhas com um quê de manjar branco o doce de consistência cremosa, feito a base de leite de coco, chega às mãos do cliente com caprichada calda de frutas vermelhas, e o clássico e refrescante Sagu servido com creme de baunilha.
Do bar, além de shakes de frutas como o de abacaxi, coco e manga, saem coquetéis com ares tropicais desenvolvidos pelo bartender Fabio Magueta, como o Sine Metu, uma combinação de chá de camomila, xarope de açúcar e suco de limão, o Honolulu, preparado com tequila silver, suco de laranja, suco de limão, contreau e abacate, e o Waymeia, elaborado com rum, Bacardi Carta Branca, suco de maracujá, suco de limão, xarope de orgeat com pimenta jamaicana e angostura.
A partir da meia noite, o club, como é chamado o espaço que recebe atrações musicais diariamente com direito a projeções de luz e equipamento de som de qualidade, anima as noites e traz diversidade musical para a casa.