O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs restrições à entrada de turistas de doze países. A decisão já provoca impactos relevantes no turismo americano. A justificativa do governo baseia-se em questões de segurança nacional, especialmente na verificação insuficiente dos antecedentes dos visitantes.
Entre os países afetados estão Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Segundo a Casa Branca, a medida busca proteger as fronteiras e evitar riscos à população norte-americana.
Reservas canceladas e queda na ocupação hoteleira
Logo após o anúncio de Trump, agências de turismo registraram um número expressivo de cancelamentos. Hotéis em grandes centros turísticos, como Nova York (foto acima) e Los Angeles, relatam significativa redução nas reservas. Como resultado, redes hoteleiras estudam ajustes nos preços e promoções para conter as perdas.
Além disso, operadores turísticos especializados em pacotes culturais e educacionais manifestam preocupação. Eles temem um declínio acentuado na demanda, especialmente de viajantes vindos do Oriente Médio e da África.
Universidades e instituições educacionais afetadas
O setor educacional também se mostra apreensivo. Instituições renomadas, como Harvard (foto acima), relataram aumento na insegurança entre estudantes estrangeiros. Com isso, universidades iniciam a revisão de seus protocolos para situações de restrição.
Ao mesmo tempo, administradores avaliam medidas de acolhimento para manter o interesse de alunos internacionais. Afinal, muitos estudantes estrangeiros também movimentam o turismo local, contribuindo com hospedagem, alimentação e lazer.
Setor turístico busca soluções alternativas
Diante do cenário, empresas desenvolvem planos contingenciais. Operadoras já buscam atrair visitantes de países não afetados. Paralelamente, destinos menos tradicionais enxergam uma oportunidade para se promover internacionalmente.
Apesar de algumas vozes defenderem a medida por razões de segurança, especialistas alertam para prejuízos duradouros. A imagem dos Estados Unidos como destino acolhedor pode estar em risco.