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Turismo feminino: 15% das mulheres viajaram sozinhas em 2023 

O turismo feminino está em ascensão no Brasil, refletindo o crescente empoderamento das mulheres. Dados recentes do Hurb, empresa de tecnologia que atua no setor de turismo há 13 anos, revelam que 15% das mulheres viajaram sozinhas no último ano. Além disso, elas representam 57% dos clientes da empresa.

Em 2023, as mulheres se tornaram o quarto maior grupo entre os viajantes de pacotes. Entretanto este fenômeno não se limita apenas ao cenário nacional, ganhando destaque global. Assim, cidades como Munique, Madri e Londres lideram como destinos favoritos no universo do turismo feminino.

Reconhecendo essa tendência, o Ministério do Turismo iniciou parcerias importantes. Uma delas é com a ONU Mulheres, com a finalidade de desenvolver materiais informativos, bem como capacitar profissionais do setor. O objetivo é melhorar os serviços prestados às viajantes solo.

Preocupação com a segurança

Ana Carla Lopes, secretária executiva do Ministério, enfatiza a importância de combater a violência contra mulheres. Esta iniciativa se alinha à ação federal “Brasil Sem Misoginia”, reforçando o compromisso com a segurança feminina.

Contudo, desafios persistem no turismo feminino. Cidades como Kuala Lumpur e Déli apresentam riscos significativos para viajantes solo. Além disso, fatores como discriminação legal e insegurança noturna são preocupações constantes.

Para enfrentar esses desafios, medidas de segurança são essenciais. Conhecer o destino antecipadamente, planejar itinerários e escolher acomodações seguras são passos cruciais. Evitar ostentação e usar apenas serviços confiáveis também são recomendações importantes.

O Ministério do Turismo está alinhando seus materiais de proteção às melhores práticas internacionais. Isso visa capacitar profissionais para oferecer atendimento mais adequado e seguro às turistas. Adicionalmente, um seguro de viagem abrangente pode trazer tranquilidade durante a jornada.

O turismo feminino solo representa não apenas uma tendência de mercado, mas um movimento de autonomia. Com as devidas precauções e apoio institucional, as mulheres podem explorar o mundo com confiança e segurança.

Fotos: Pixabay 

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