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Volta ao mundo em 12 brindes

Viajar é sempre uma oportunidade de ter novas experiências. Conhecer o que cada destino tem a oferecer é uma das melhores partes. Ainda mais se envolver a gastronomia. E como um bom drinque, vai bem, obrigada, fizemos um Top 12 bebidas imperdíveis para tomar em vários lugares do mundo. Confira:

1 – Caipirinha (Brasil)

Óbvio, mas orgulho nacional e dos mais simples: cachaça, limão e açúcar. Claro, há as variações, com vodca e saquê, por exemplo, e tantas outras frutas, mas a tradicional está diretamente atrelada a história do Brasil. Do tempo dos escravos, o destilado em si, dizem ter sido descoberto durante o processo de fabricação de rapadura, o que pingava do teto era alcoólico, daí o sinônimo pinga.

O drinque tem sua origem como um remédio contra gripe, quando se combinava cana, limão e açúcar, até que por sorte alguém resolveu juntar a bebida e o gelo. Em São Paulo, o bar Veloso, conhecido por ter a melhor coxinha da cidade, também tem o título da melhor caipirinha.

2 – Cervejas artesanais orgânicas (Mônaco)

A Brasserie de Monaco, uma ótima pedida para os amantes do “ouro líquido”, utiliza maltes orgânicos selecionados e conta com sabores autênticos: lager, amber ale, cerveja de trigo e especiais. Após quatro semanas de fermentação, as bebidas atingem nível de maturação ideal para o consumo. Não filtradas e não pasteurizadas, são excelentes e já ganharam diversos prêmios. No casamento real do príncipe Albert II com a princesa Charlene, a Brasserie foi a responsável por criar a cerveja oficial da cerimônia, leve e refrescante, cuja receita incluía frutas vermelhas frescas.

3 – Steinhäger (Alemanha)

Sim, citamos a cerveja em outro destino que não Alemanha, afinal de contas, seria óbvio demais, e de clichê já bastou o Brasil. Sendo assim, a dica fica para esta bebida que leva o nome de sua cidade de origem. Seu preparo é feito através de um processo de fermentação, a partir de frutos de zimbro, uma planta que nasce principalmente no hemisfério norte. Na sequência é destilada para torná-la bem pura, incolor e com aroma suave. Na hora de beber, pode ser puro, com limão, açúcar e gelo ou, ainda como acompanhamento para cerveja ou chope, no famoso submarino.

4 – Margarita (México)

Aos que não sabem, a tequila é produzida a partir de uma planta típica do país, a agave-azul, bastante comum no estado de Jalisco, onde fica a cidade que deu nome à bebida. Além de ser consumida pura, nas versões prata e ouro, também é base de diferentes drinques, como a margarita,  que leva sal, suco de limão e licor de laranja.

Uma boa dica para quem está na Cidade do México (ou mesmo em Miami) é ir a Cantina La No. 20, casa que tem como proposta celebrar as riquezas culturais e gastronômicas do país. Eles tem mais de 250 tipos de tequila, ou seja, não é por menos que os drinques são considerados irresistíveis

5 – Rum (Barbados)

Principal bebida da ilha é vendido por todos os cantos nas coloridas Rum Shops. O drinque mais popular é o Rum Punch, mistura de limão, rum, açúcar e água. A barbadiana Mount Gay Rum é a destilaria de rum mais antiga do mundo ainda em funcionamento. Fundada em 1703, oferece tours para os visitantes conhecerem melhor os bastidores de mais de 300 anos de produção e promove sessões de degustação de todos os tipos vendidos pela empresa. Outra destilaria conhecida é a St. Nicholas Abbey.

6 – Pisco Sour (Chile/Peru)

Não se sabe ao certo a origem do pisco, só que ambos países costumam “disputar” a “guarda”. E que é uma bebida muito consumida e popular tanto em um, quanto em outro país. Feita de uva (muitas vezes de uma variedade delas), essa aguardente de sabor marcante é a base de diferentes drinques. Como Serena Libre, com suco de mamão papaia chileno; Canário, coquetel feito de suco de laranja (ou manga), cereja e uma rodela de laranja para enfeitar; Chilcano, preparado com suco de limão, angostura, gelo e refrigerante de gengibre e Piscola (também denominado Coquetel Nacional no Chile, e de Peru Libre ou Sol y Sombra no Peru), combinação com refrigerante de cola.

Mas nenhum é tão queridinho quanto o Pisco Sour, que leva limão, açúcar, gelo e claras de ovos.  No Chile, na capital Santiago, no badalado bairro Lastarria, uma boa parada é o Chipe Libre, bar que se auto denomina República Independente do Pisco e que tem a maior carta da bebida no país. Já no Peru, em Lima, o Bar Inglés, do Country Club Lima Hotel, talvez seja o lugar ideal para provar o drinque o mais similar possível ao original datado dos anos de 1920.

7 – Copenhague (Dinamarca)

O país sempre foi um famoso destino cervejeiro. Tanto é que algumas marcas dinamarquesas como a Carlsberg e a Faxe já são velhas conhecidas dos brasileiros. Mas, nos últimos anos, aconteceu um verdadeiro boom de cocktail bars em Copenhague. Por isso, a capital ganhou um drinque especial que leva seu nome, criado a partir de uma competição entre os cinco melhores mixologistas da cidade. A receita vencedora é uma combinação de licor de cereja, angostura, jenever, suco fresco de limão e xarope de açúcar. Essa delícia pode ser degustada no bar 1105.

8 – Torrontés (Argentina)

De sabor inigualável, esta especialidade de vinho – feito com a uva Torrontés -, é produzido unicamente na Argentina, e, apesar de sua origem ser associada a Mendoza, pode ser encontrado ao longo de todas as regiões do país. As frutas são cultivadas em solo alto e arenoso, e, para que permaneça doce e com sabor frutado, não passam por um processo muito demorado de envelhecimento. Existem três tipos: o mendocino e o sanjuanino, mais aptos para o consumo em fresco; e o riojano, que garante as melhores qualidades para a elaboração de vinhos finos.

9 – Mojito (Cuba)

Coquetel a base de rum branco com mais de 100 anos, apesar de sua origem exata ser motivo de debate, dizem que foi criado na noite de Havana. Uma coisa é certa no entanto, era queridinho do escritor Ernest Hemingway, que tornou famoso o bar chamado La Bodeguita del Medio, que inclusive tem uma estátua em sua homenagem. Fica na capital cubana na rua Empedrado, 207.

10 – Cosmopolitan (Estados Unidos)

Inevitável não associa-lo a série Sex and The City, já que Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda o tornaram tão popular. A mistura de vodca, triple sec, sucos de limão e cranberry, e uma casca de laranja para decorar cativou principalmente os paladares femininos. Dizem ser obra da bartender Cheryl Crook, de um bar da moda em South Beach, que o criou na década de 1980 ao notar  o interesse das pessoas pelos martinis, por acharem chique, fez então esse coquetel mais suave e servido na mesma taça. Para seguir a risca o estilo do seriado, peça um ‘cosmo’ em algum bar de Nova York. Como o Daniel, entre a Park & Madison Ave.

11 – Aquavit (Noruega)

Quem viaja para a Escandinávia não pode deixar de experimentar o famoso aquavit, o equivalente a nossa cachaça para os nórdicos. Na Noruega, é possível ter toda uma experiência com a bebida no Aquavit Trail, passeio oferecido pela fábrica Linie, na cidade de Hamar. O tour combina degustações, experiências gastronômicas, visitas às fazendas e aulas de culinária tradicional.

12 – Bellini (Itália)

Originário de Veneza, data da década de 1930, quando, para refrescar os frequentadores, incluindo Charles Chaplin e Ernest Hemingway, o Harry’s Bar, um dos mais famosos do mundo, pediu um novo drinque ao bartender Giuseppe Cipriani. A receita leva um gomo de limão, açúcar, uma medida de suco de pêssego e três de champanhe. Originalmente era feito somente no verão, pois era a época da safra do pêssego. Seu nome é homenagem de Cipriani ao famoso pintor renascentista Giovanni Bellini, por causa da cor do coquetel que é semelhante às que usava em seus quadros.

Fotos: Pixabay e Shutterstock (destaque)
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