Zagreb, na Croácia, ainda não despertou para o turismo de massa. E a gente só tem a ganhar com isso. Dá para sentir o cotidiano da cidade, as suas sutilezas e costumes.
Entre essas peculiaridades, você já pode começar o seu dia tomando um bom café na rua, tal como eles adoram. Hábito que combina muito mais com o hábito do brasileiro, eles adoram essa desculpa para encontrar pessoas e bater papo. Um bom lugar para o momento é o moderno Cogito Coffee, que possui grãos certificados – inclusive brasileiros; baritas premiados e mesas compartilhadas com ótimo Wi-Fi, que servem também como estações de trabalho.
Dali, perto da praça central Bana Jelacica, acontece diariamente a Dolac, a maior feira livre da cidade. Uma visita que te faz perceber a riqueza de ingredientes do país, incluindo além de frutas, verduras e legumes, muitos queijos e embutidos que são típicos dos croatas.
Perto da hora do almoço, é hora de rumar para a Cidade Alta, pois trata-se de um momento importante: ao meio dia, em ponto e diariamente, é hora do tiro do canhão, que acontece na Torre Lotscake. E marca Zagreb não se rendeu ao domínio dos turcos.
No mesmo bairro, reserve a tarde para visitar o curiosíssimo Museum of Broken Relationship, dedicado à separações. Começou com a própria história do casal, Olinka Vištica and Dražen Grubišić, que hoje é curador do acervo e percorre o globo em busca de objetos e histórias interessantes.
Quando a noite começa a cair, nessa mesma região, prepare-se para ver um ritual raro e de beleza ímpar: as 215 lamparinas são acesas ainda a gás por dois funcionários, como na época Medieval.
Nas imediações, para terminar o dia, permita-se um jantar no Fajn, um charmoso e tradicional bistrô que serve especialidades croatas: leia-se pratos e vinhos também.
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